Recadinho

Amores estou muito atarefada essa semana com algumas coisas da faculdade, minhas provas começam amanhã e hoje eu tenho que apresentar dois trabalhos, então não vai ter como postar nada essa semana. Mais prometo que sexta ou no fds eu vou postar dois capítulos para vocês. Não vai dar tempo de editar o capítulo para postar hoje e muito menos amanhã. Sexta eu não tenho aula, assim que eu voltar do trabalho eu libero o capítulo para vocês ok?
Espero que entendam. 
Beijos amores

Oi Amores

Oi Amores.
Tudo bem?
A votação está encerrada e agora as postagens será da de segunda,quarta e sexta e um bônus no final de semana.
Então fiquem ligados que amanhã terá capítulo no blog, já começando nos novos dias de postagens.
Beijos

Capítulo Oito

Ninguém jamais a examinara com tanta intensidade... Em toda a sua vida. Para ser honesta, ninguém nunca prestara atenção nela. Só reparavam quando deixava de fazer alguma coisa: a entrevista de trabalho que perdera porque sua mãe destruíra seu currículo, a única vez que faltara no trabalho por estar doente. 
— Tem um rosto fascinante, Demi. Deixe-me desenhá-la — propôs de repente. 
Em todos os seus anos executando esboços, Demi nunca tivera coragem de convidar um estranho para posar. Pensou em todas as oportunidades perdidas, e desejou ser espontânea como Joe. Ele viera com uma sugestão direta que ela nunca teria coragem de fazer nem em um milhão de anos. Tantas vezes tivera vontade de desenhar ou pintar uma pessoa, mas fora tímida demais para fazer algo a respeito. Agora Joe lhe mostrava como se devia agir. 
— Eu... Não sei. - Afastou os cabelos molhados do rosto para ter tempo de pensar. — Trabalho para o senhor Bartlett, e, se ele souber que andei pela casa posando quando deveria estar realizando minhas tarefas... 
Joe afastou sua objeção. 
— No momento, está trabalhando para mim, não para Terence Bartlett. 
Demi fez silêncio. Nada podia dizer além de: 
— Se é assim, não posso recusar. 
Ele sorriu. 
— Sim — murmurou pensativamente. — Quanto mais a vejo, Demi, mais eu percebo que está perdendo tempo aqui. Deveria ser imortalizada de alguma maneira. E sou a pessoa certa para fazer isso. Espere aqui, vou buscar meu material de desenho. 
Ela não tinha escolha. Joe se afastou da piscina e jogou seu roupão sobre uma das espreguiçadeiras. Vestiu-se e correu para a Villa. 
Demi sabia que deveria estar com frio. Mas não estava. 
A visão dos músculos na água a enchera de um fogo perene e profundo, e Joe Jonas  era o responsável por isso. Desde o momento em que aterrissara em Jolie Fleur, tomara conta da vida de Demi  Primeiramente a deixara com insônia. 
Depois, á excitara com seu toque no balanço e na piscina. E, no momento, á convencera a esperá-lo, enregelando na água. 
Assim que ele desapareceu, um vento frio soprou e Demi ficou toda arrepiada. 
Tratou de mergulhar para não congelar. Precisava dar algumas braçadas para se esquentar. Porém, o exercício já não conseguia animá-la nem distraí-la. Só pensava em Joe. O alto e forte Joseph Jonas. Fazia o papel de empresário frio e indiferente, mas seus olhos escuros contavam outra história. Demi voltou a estremecer, antes a lembrança de seu olhar quente. Se ao menos pudesse entender seu significado... 
Virando-se na água, viu-o regressar para a piscina. Agora usava jeans e uma camiseta justa e branca. Os músculos continuavam em evidência, é Demi começou a ter fantasias eróticas. A calça tinha um corte impecável e parecia ter sido feita sobre medida. “Roupa esporte” no meio social de Joe queria dizer na verdade, "roupa de grife elegante". 
O bloco de desenho que trazia debaixo do braço estava encadernado em couro, e ele segurava na outra mão um estojo comprido de metal. Colocou o material sobre uma das cadeiras. 
— Se puder nadar um pouco na minha direção, Demi, eu tentarei esboçar algumas ideias... Preciso de algo que torne meu trabalho produtivo. Arte é minha terapia. 
— Minha também — disse ela, timidamente. — Sempre quis frequentar uma escola de desenho, mas só consegui fazer um breve curso. 
Joe remexia no estojo. Escolhendo um carvão, fez alguns traços rápidos no papel. 
— Só uma olhadinha — falou, estendendo o bloco para ela. Demi ficou surpresa. 
Em poucos traços, ela já podia se reconhecer. 
— Vá nadando devagar, para um lado e para o outro. — Enquanto ele desenhava, fez uma série de perguntas sobre trabalho dela. Sua conversa era leve e agradável... Até que perguntou uma coisa que a fez enrijecer. — O que a fez desistir do curso de arte? 
Ela não respondeu de imediato. Por fim, disse: 
— A resposta para isso é a mesma para a maioria de suas outras perguntas... Minha mãe. Ela não achava que arte fosse um bom trabalho. Não havia lugar na minha vida para nada não ser que ela aprovasse. Quando criança fui uma frustração para ela. Se não podia ser bonita, então devia ser útil. 
Joe franziu a testa e ela se sentiu incentivada a continuar: 
— "Arte não é trabalho; é uma perda de tempo, assim como ler" — disse Demi, citando uma das frases favoritas da mãe. 
Joe ficou ainda mais sombrio. 
— Pensei tê-la ouvido dizer no ateliê que tinha alguns livros? 
— Tenho, sim... E esse foi o problema. São livros sobre arte, e mamãe os detestava. Quando não estava desenhando ou pintando, estava lendo sobre o assunto. Ela achava que fazia isso para desafiá-la. 
Essas palavras suavizaram a expressão de Joe, mas só um pouco. 
— Talvez fosse para o melhor — prosseguiu Demi. — Tenho um trabalho que rende, e as escolas de arte, em minha opinião, costumam diplomar muita gente que no final se desinteressa. 
Joe trabalhava depressa, usando vários tipos de papel. Estava se divertindo. 
Qualquer homem podia seduzir uma mulher... E ele fazia isso com frequência... Mas o que estava realizando nesse momento era algo bem diferente. 
Quanto mais desenhava nos esboços, mais relaxado ia ficando. Até que a tensão o abandonou. Era muito gratificante. 
Por fim, deixou o trabalho de lado e se espreguiçou com vontade. 
— Devo parar de nadar? — perguntou Demi, enquanto ele ficou a observá-la, a mão no queixo. 
— Sim. Venha se deitar em uma espreguiçadeira um pouco. 
Ela nadou até os degraus da piscina. 
Joe observou os pingos de água que escorriam pela sua pele macia. Sempre que ela erguia o braço, admirava a curvas perfeitas e naturais. 
Pisando as lajotas já aquecidas pelo sol, Demi jogou para trás os cabelos molhados. Joe se sentiu excitado. Pegando uma toalha, embrulhou-a nela. 
Demi segurou uma ponta e começou a secar os cabelos. 
— Espere... Fique assim. Quero que dê a impressão real de que acabou de sair da água, relaxada e secando ao sol. 
Pegou-a pela mão e a levou até a espreguiçadeira. Retirou a toalha em volta de seu corpo e a mandou se sentar ao sol. 
— Quer que faça alguma pose especial? 
— Está muito bem assim — assegurou, passeando o olhar pelo corpo de Demi de maneira apreciativa. — Basta que se recoste e feche os olhos. 
Demi levou alguns segundos para se sentir confortável e com vontade de relaxar. 
— Estou um pouco constrangida — confessou, com medo. Sempre usava biquíni, mas era a primeira vez que ficava tão perto de um homem lindo como Joe. 
— Não se preocupe. Já desenhei dezenas de mulheres... A maioria usando menos roupa que você agora. 
Demi soltou uma risadinha. Isso a deixava mais à vontade. Mesmo assim, quando ele estendeu a mão para ajeitar seus cabelos molhados, ela recuou de modo instintivo. 
— Machuquei você, Demi? 
— Não... De jeito nenhum. É que sou tímida quando alguém me toca. Sei que nunca mais levarei uma surra, mas meu corpo ainda não sabe disso. 
Ela tentou rir das próprias palavras, porém Joe estava chocado. 
Entretanto, logo se recompôs e sorriu. 
— Então tomarei muito cuidado para não machucá-la. 
Foi mais do que cuidadoso. A cada vez que erguia a mão para tocá-la, hesitava. 
Demi teve o prazer dobrado da antecipação e da ação. O toque de Joe era sempre suave e a fazia se lembrar da noite sob as estrelas. Era quase insuportável. Já sabia como era ser tocada por ele. E quando reagia, ficando arrepiada, não era de frio. 
Alerta como sempre, Joe fixou sua atenção em uma gota de água que escoria pelo braço dela. 
— Avise se ficar com muito frio — murmurou, procurando a toalha. Com um único movimento preciso, esfregou o braço de Demi. 
Quando afastou os dedos, ela suspirou. Um suspiro de total contentamento, como se fosse uma gatinha feliz. Recostou-se em uma almofada e fechou os olhos. 
— Antes que se acomode, acho que vou querer que jogue seus cabelos sobre este ombro... 
Assim dizendo, ajeitou-os como queria, mecha por mecha. 
Sob a carícia de seus dedos, Demi sentiu uma estranha energia percorrer o corpo. 
Ele começou a secar as gotas de água que continuavam sobre sua pele, e Demi estremeceu. Um riozinho desceu entre seus seios generosos, e pôde sentir a ponta de um dedo passando por ali... 
 Continua