Aviso + Postagens

Voltei aqui no blog mas ainda não é definitivo .. porque minha vida pessoal ainda não esta nada facil... Quem me tem no facebook vê que eu nao esto nem entrando é muito dificil eu entrar estou meio sumida da internet e como hoje consegui entrar resolvi postar uns capítulos e pedir 2 favores a vocês

Bom como não estou usando a internet( que esta ruin ainda :( ) estou escrevendo uma historia e gostaria muito de posta-la para voces so que nao sei como vamos fazer porque ja tem anjo da noite aqui se quiser quando eu voltar posso postar as 2 para voces e o outro favor é que nao me abandonem porque amo esse blog demais e quero voces todas aqui quando eu puder voltar ... Agora começou as aulas, os meus cursos e juntou com meus problemas pessoais imagina a minha cabeça como esta no momento? então é isso vou postar uns capítulos de anjo da noite aqui para voces

Ah e um outro favor .. quem aqui sabe fazer banner? queria um para a minha proxima historia quem souber fazer poderia fazer para mim? Quem puder fazer pode escolher a foto do banner o nome da historia é Simplismente Aconteceu .. Quem puder fazer deixe um aviso aqui no final da postagem entao é isso amores vou tentar voltar o mas rapido possivel ok?? beijos amores

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Capítulo 16 – A casa


Quando cheguei ao lugar marcado ele já estava esperando com sua expressão impaciente no rosto.

_Bom dia vira-lata_ eu sorri pra ele.
_Demorou em?
_Sempre impaciente o meu cachorrinho_ eu brinquei.
_Podemos finalmente ficar sozinhos hoje?
_Não estava gostando da companhia?
_Claro que estava mais eu queria ficar sozinho com você_ ele deu um sorriso malicioso.

Ele se aproximou e me deu um beijo demorado, era impossível resistir aos seus carinhos, mas a queimação em minha garganta me lembrou que eu deveria ser cuidadosa. Então me afastei.

_Então, se importa se fizermos algo diferente hoje?
_Diferente tipo o que? Vai me apresentar pro seu pai?
_Muito engraçado Joseph.
_Não me chama assim_ ele reclamou.
_Eu queria que você conhecesse um lugar.
_Que lugar?_ perguntou curioso.
_Surpresa_ eu afirmei.
_Bom, por mim tudo bem, com tanto que estejamos juntos.
_Ótimo, então se transforme pra nós irmos_ ordenei.
_Sim madame_ ele fez careta e foi andando na direção das árvores.
_Espera_ chamei.
_Que foi? Primeiro me apressa e agora manda que eu pare?
_É que... Eu queria ver como é que você se transforma.
_Você quer é?_ ele me encarou sério.
_Sim eu quero.
_Tudo bem então_ seu sorriso malicioso reapareceu.

Ele deu uns passos pra trás, se afastando de mim, então calmamente começou a abrir a calça. Eu o observei cautelosamente, ele tirou as calças ficando completamente nu na minha frente então às jogou em cima de mim.

_Segura pra mim, por favor?_ ele perguntou sorrindo.
_Claro.
Ele percebeu a minha cara enquanto o olhava de cima abaixo, tanta perfeição era desconcertante.

_Que é? Você não é a única que impressiona_ ele riu.
_Você ainda não esqueceu aquilo?_ sabia que ele não esqueceria o dia que fiquei sem roupa na frente dele, lembrar da sua cara me fez querer rir mais.
_Eu tenho cara de quem esquece uma coisa dessas?

Eu abri a boca pra protestar, mais então ele caiu no chão se contorcendo, e como num passe de mágica se transformou em um enorme lobo na frente de meus olhos. Eu cheguei mais perto enquanto ele me observava, alisando seu pelo marrom, macio. Ele me lambeu e uivou. 

_Porquinho_ eu reclamei enquanto me afastava e limpava o rosto.
Ele uivou de novo, eu dobrei as calças dele no meu braço.
_Vamos logo, não tenho o dia todo.

Eu comecei a correr e ele veio atrás de mim, me acompanhando facilmente, seu cheiro continuava bom mesmo transformado. Porem sentir o vento em meu rosto ajudava a me acalmar, diminuía o efeito da queimação. Eu parei quando chegamos bem perto de onde queria. Eu queria olhar o rosto dele quando visse o lugar.

Narrado pelo Joe

Eu parei junto com ela no meio das árvores e voltei a minha forma humana, não posso negar que me agradou ver sua expressão enquanto ela me observava. 

_Pode devolver minha roupa?_ perguntei.
_Claro_ ela sorriu e jogou as calças em cima de mim.
_Obrigada_ sussurrei enquanto me vestia_ Era aqui que você queria que eu conhecesse?
_Não, fica atrás dessas árvores_ ela apontou.
_Porque tanto segredo?
_Eu quero ver a sua cara quando vir o lugar.
_Você é muito má_ eu reclamei_ odeio surpresas, sou muito curioso.
_Não se preocupa, nós já chegamos.

Ela pegou minha mão e me puxou na direção das árvores. 
_Chegamos.

Bem na nossa frente, em um lindo campo verde tinha uma pequena casa. As paredes de fora eram claras, marfim. Tinha uma porta de vidro e duas janelas, uma de cada lado, estava cercada por várias árvores e muitas flores.

_Bem vindo a minha casa_ ela fez um gesto de reverencia.
Ela foi andando na direção da casa, mais parou, esperando que eu a acompanhasse.
_Você não vem?_ ela estendeu a mão me convidando.
_Claro_ eu andei calmamente até parar ao seu lado, ela colocou a mão na maçaneta.
_Eu, a Sel e o Nick encontramos essa casa quando estávamos caçando, faz uns anos já. Estava abandonada, então nós reformamos e transformamos em um refugio.
_É muito bonita_ eu disse.
_Espera pra ver por dentro_ ela sorriu.

Ela abriu a porta e nós entramos em uma sala bem espaçosa. As paredes eram todas brancas, haviam dois sofás escuros, uma cor parecida com preto, talvez verde. Uma mesinha de centro, uma televisão enorme em uma estante de madeira e uma lareira. Haviam também muitos quadros espalhados por todo cômodo.

_Nossa_ foi só o que consegui dizer.
_Eu a Selena que decoramos tudo. A televisão enorme foi idéia do Nick, ele gosta de assistir aos jogos de basebol nela_ disse com um sorrisinho tímido no rosto.
_É incrível, se o Kevin visse isso nunca mais ia conseguir assistir aos jogos na nossa televisãozinha. 
_Você gostou?_ ela pareceu esperançosa.
_Muito, é incrível.
_Vem ver o resto_ ela pegou minha mão e foi me guiando pra outro cômodo.

Ela me puxou, fomos até um corredor com três portas. Ela abriu a primeira e deu espaço pra que eu entrasse. Era uma espécie de escritório, como na sala as paredes eram brancas, tinha duas grandes estantes cheias de livros e uma mesa de madeira com um notebook.

_Nossa, esses livros são seus?
_Eu gosto de ler_ ela falou_ tenho muito tempo livre.
_Legal.
_Isso aqui era uma cozinha_ ela explicou_ mais como não tinha muita utilidade resolvi transformar num escritório.
_Você tem um notebook?
_O que? Só porque sou uma vampira não posso usar o computador?
_Não é isso, só não sei pra que você usaria o computador.
_Eu uso pro trabalho, facilita_ ela disse.
_Você tem internet?
_Tenho sim, mais não funciona muito bem.
_Também, aqui nesse fim de mundo_ eu zombei.
_Olha, não fala mal da minha casa_ ela me deu um tapinha.
_Desculpa_ eu ri.
_Anda logo_ ela começou a me puxar de novo.

Ela parou na segunda porta.

_Esse é o banheiro_ ela apontou.
_Banheiro?
_Não tem muita utilidade, mais eu acho bonitinho_ ela sorriu, seu sorriso encantador me desconcentrou. 
_Você esta tão linda hoje_ disse sem pensar em nada. 
_Obrigada_ ela agradeceu envergonhada_ quer ver o quarto?
_Claro.

Ela me guiou até a última porta do corredor, então a abriu muito cuidadosamente. O quarto era bem espaçoso, as paredes eram brancas, exceto uma, na cor preta, onde ficava a enorme cama de casal. De um lado tinha duas enormes portas.

_É o closet_ ela disse.
_É bem grande.
_Tem coisas minhas, da Selena e do Nick, mais eles quase não vem aqui, quem mais usa sou eu. Foi aqui que eu fiquei quando dormi fora de casa.
_É muito bonito_ falei.

Do outro lado, havia uma porta e duas enormes janelas de vidro que davam pra uma cachoeira.

_Quer ver?_ ela perguntou com seu lindo sorriso no rosto.
_Quero sim.

Ela abriu a porta e nós estávamos do lado de fora. Tinha um campo verde e ao fundo uma linda cachoeira, o lugar era incrivelmente lindo.

_Nossa.
_Eu sei, é incrível né?
_Não acredito que vocês acharam esse lugar por acaso.
_Foi sorte, uma coisa boa. Nos manteve ocupados por um tempo. Eu e a Sel nos divertimos muito decorando tudo. Ninguém sabe da existência desse lugar, é um segredo de nós três e agora seu também.
_Obrigada por me trazer aqui.
_Não tem de que.

Nós ficamos parados ali um tempo, observando a paisagem em silencio, só nós dois e a natureza. Então ela se virou pra mim, novamente sorrindo, parecia pensativa.

_Quer nadar?_ ela perguntou.
_Agora?_ eu falei meio espantado.
_Porque não?_ ela ergueu os ombros.
Ela foi andando até a beira da cachoeira e começou a tirar a roupa. Tirou as botas, as jogando pro lado sem o menor cuidado, abriu o botão do short e o tirou, jogando junto com as botas. Então tirou a blusa branca que estava usando, ficando apenas de calcinha e sutiã. Eu não sei explicar o que senti ao vê-la assim... Seu corpo prefeito, sem defeitos.

_Você não vem?_ ela perguntou inocentemente.
_Eu vou molhar minha roupa.
_Isso não é problema_ ele fez careta_ seca depois.
_Eu não... _ eu não sabia bem o que dizer.

Em um de seus movimentos rápidos e invisíveis ela se materializou na minha frente, seu rosto a centímetros do meu. Ela colocou a mão na minha calça e desabotoou.

_Se não quer molhar... Então é só tirar_ ela me fitou com seus olhos e me perdi na imensidão deles. Diferentes, hipnotizantes... Lindos_ Não vai dizer que ta com vergonha de mim?


Narrado pela Demi

Ele segurou minha mão com força, não pra machucar, apenas pra que eu não conseguisse me soltar, impedindo que eu soltasse sua calça. Ele me encarou em silencio.

_Você não ta mesmo a fim de nadar né?_ perguntei tentando fazê-lo falar.
Ele não respondeu, só foi chegando mais perto sem soltar minha mão.
_Por favor, não faz isso_ pedi sem força de vontade nenhuma.
_Ta tudo bem_ ele sussurrou.

Ele se inclinou mais perto, e colou seus lábios nos meus. Eu queria me afastar... Não por que eu não quisesse beijá-lo, mais porque eu tinha medo de machucá-lo, mais não o fiz, deixei que acontecesse, pois por mais doloroso que fosse eu queria aquilo mais que tudo. Sua mão se ergueu, alisando meu rosto e as minhas se prenderam no seu cabelo bagunçado. Eu podia sentir sua outra mão deslizando pelas minhas costas, me fazendo arrepiar. Então me afastei devagar antes que fizesse uma besteira. Ele sorriu pra mim, ainda segurando meu rosto em suas mãos. Era tão fácil agradá-lo.

_Você poderia, por favor, se comportar?_ pedi delicadamente, tentando disfarçar a dor que eu sentia, a queimação. Ele tentava respeitar minha dor embora não entendesse.
_Desculpe_ ele não me parecia arrependido_ é difícil me controlar quando estou com você. E ficar de calcinha e sutiã na minha frente não ajuda.
_Você nunca viu uma mulher sem roupa na vida?
_Não tão linda quanto você. 
_Ah, por favor? 
_É diferente_ ele afirmou_ Eu amo você.
_Também amo você, então faça o favor de não me provocar_ pedi.
_Eu vou tentar_ ele sorriu e ergueu os ombros.
_Vamos nadar_ eu disse.

Eu peguei a sua mão e o arrestei pra dentro da água, de roupa e tudo. Nós nadamos juntos na água quente, conversamos mais e ele se comportou como prometido. Depois de um tempo, nós saímos da água, ele se sentou à beira da cachoeira e me sentei junto, entre suas pernas, suas mãos me envolveram em um abraço.

_A Dani ia adorar isso aqui_ ele disse.
_Você pode mostrar a ela e ao Kevin depois, só não pode virar ponto turístico_ eu brinquei e ele riu.
_E como vai sua irmãzinha?
_Chata como sempre, ela é a única que me perturba e acha que tem alguma coisa errada com os nossos passeios. Não agüento os olhares assassinos que ela me manda_ reclamei.
_Porque ela não gosta de você?
_Ciúmes_ eu disse_ ela acha que o papai me da mais atenção do que a ela.
_E não é verdade?
_Tecnicamente. É porque nós passamos mais tempo juntos devido ao trabalho.
_Eu não tenho esse problema, meu pai sempre deu atenção igual pra mim e o Kevin.
_Ah, e como vai a... Vanessa?_ fiz uma careta.
_Ela nem olha mais na minha cara depois daquele dia.
_Melhor assim.
_Ta com ciúmes?_ ele pareceu gostar da idéia.
_E se eu estiver?_ desafiei.
_Não precisa disso, eu só tenho olhos pra você_ ele disse.
_Você precisa de óculos_ disse.
_Um lobisomem com problemas de visão?_ ele caiu na gargalhada.
_É meio estúpido, mais você precisa tomar cuidado. Anda não percebeu que você esta com uma vampira?
_Sendo assim você também precisa de óculos, não percebeu que sou um vira-lata?
_Não é a mesma coisa_ tentei argumentar. 
_É sim. Eu te amo_ ele sussurrou no meu ouvido, me deixando arrepiada.

Ele começou a beijar o meu pescoço, e suas mãos passeavam pela minha perna. 

_Você é bem abusadinho_ eu falei baixo.
_Você quer que eu pare?_ ele perguntou.
_Não.

Ele riu baixinho e senti sua respiração quente no meu pescoço. Eu segurei uma das suas mãos, subindo, arrastando ela da minha perna até a cintura. Ele foi descendo os beijos, e sua outra mão segurava a alça da minha calcinha. A queimação dentro de mim só fazia aumentar conforme ele me tocava, parecia que eu ia explodir a qualquer momento e pra minha sorte meu celular tocou. Me aproveitei da situação e levantei rapidamente, ele me olhou sério, respirou fundo tentado se acalmar enquanto observava minha expressão assustada. Eu peguei o celular.

_Alo?
_Demi.
_Quem é?_ eu perguntei confusa.
_Como quem é criatura? Sou eu, Selena, sua best friend forever_ ela disse.
_Ah, oi, o que foi?
_É melhor você vir pra casa, a Taylor ta enchendo a cabeça do tio Marcus de besteira sobre você.
_Como assim?
_Vem logo que eu te explico, não demora.
_Ta... Bem... Eu já to indo.
_Tchau.

Eu desliguei o celular e voltei a encará-lo.

_Que houve?_ ele perguntou ainda meio perturbado.
_A chata da minha irmã que ta querendo me encrencar_ eu disse meio nervosa_ tenho que ir embora.
_Ta, tudo bem_ ele concordou facilmente_ eu também tenho que ir.
_Eu vou me trocar e agente vai.
_Te espero aqui_ ele forçou um sorriso.

Eu peguei minhas roupas e entrei. Respirei fundo algumas vezes pra me acalmar, me sequei e me vesti. Quando voltei pro lado de fora ele já estava transformado, me esperando. Sem demorar eu comecei a correr e ele veio atrás de mim. Depois de nos despedirmos cada um foi para um lado.

Capítulo 17 – Suspeito


Quando cheguei em casa tive que dar uma enrolada no meu pai, ele estava um pouco desconfiado graças às ladainhas da minha querida irmã, mais no final deu tudo certo. O dia seguinte foi chato como os outros, era tão ruim ter que ficar longe dele, mesmo que por um único dia. Mais ao cair da noite, meu querido pai arrumou um pouco de diversão pra nós. Chamou a mim, a Selena, a Taylor e a Ashley pra ir ao seu escritório.

_O que foi pai?_ perguntei curiosa.
_Eu tenho um trabalho pra vocês_ ele disse sorrindo.
_Pra nós quatro?_ a Taylor perguntou meio cética, ele não costumava fazer isso.
_Exato, é um caso especial.
_E o que temos que fazer?_ Ashley perguntou ansiosa.
_O nosso cliente, Bryan Adams quer fazer um investimento, na verdade ele precisa de um empréstimo.
_E o que nós temos com isso?_ a Selena perguntou sem entender.
_Mas, o nosso cara não quer investir, ele esta receoso. É um negocio complicado.
_Que negocio é esse?
_Ele tem um clube de strip, sabe como é... Mulheres dançando, tirando a roupa... Ele quer aumentar o espaço.
_E agente vai ajudar esse pateta como?_ perguntei.
_Vocês vão ajudá-lo a persuadir nosso investidor, vão se passar por dançarinas dele.
_Nosso nível ta caindo em?_ a Taylor reclamou.
_Vamos meninas, vai ser divertido_ ele encorajou.
_Ta bem_ nós quatro dissemos em coro.
_Ótimo_ ele disse feliz_ aqui esta o endereço aonde vocês vão encontrá-lo_ Eu peguei o papel.
_Eu conheço esse lugar_ falei.
_Você já fez um trabalhinho lá pra mim_ ele me lembrou.
_Claro.
_Filha, não esquece do óculos_ ele pediu.
_Vai acabar com meu look_ reclamei.

Nós fomos até o quarto da Selena nos arrumar. A Taylor colocou um vestido vermelho, colado e curto e uma sandália de salto na mesma cor. A Ashley também colocou um vestido curto, só que preto e soltinho com um decote bem chamativo. A Selena vestiu um shortinho jeans e uma blusinha bem decotada junto com uma bota preta. Eu coloquei uma mini saia preta, uma blusa tomara que caia vermelha e um salto alto preto, sem esquecer a droga dos óculos. Caprichamos na maquiagem e fomos ao encontro do tal Bryan.

_Então, entenderam tudo?_ Bryan perguntou.
_Claro que sim, só me responde uma pergunta_ eu pedi.
_O que é?
_Porque precisa de vampiros pra esse trabalho? Não era mais fácil trabalhar com dançarinas de verdade?
_Não, ela são burras e pouco profissionais. Só servem pra fazer sexo.
_Você é um idiota_ a Ashley disse.
_Eu sei disso, vamos nessa.

Um cara recebeu agente na porta do clube e disse que o tal Mark estava nos esperando. Ele levou agente até o escritório do cara sem tirar os olhos das nossas pernas, foi desagradável.

_Por favor, entrem_ ele fez um gesto em direção ao sofá.

Bryan sentou no meio, eu sentei de um lado e a Selena do outro.
_Não tem mais lugar, podemos sentar com você?_ a Taylor pediu com um sedutor sorriso no rosto.
_Claro_ Mark abriu um sorriso malicioso e elas sentaram ao seu lado.
_Então, podemos tratar dos negócios?_ Bryan perguntou sem perder tempo.
_Eu já falei que essa proposta vai me custar caro_ ele respondeu.
_Vai ser um bom investimento_ eu disse_ nós lucramos muito sabia?
_Imagino_ ele sorriu_ porque não tira os óculos.
Ele tinha que perguntar né?_Está te incomodando?
_Eu quero ver a cor dos seus olhos princesa.
Eu sorri e tirei os óculos, ele ficou boquiaberto.
_Os clientes acham sexy_ Bryan falou.
_Realmente é muito sexy_ ele concordou.
_Então Mark, esse negocio é muito importante pra nós_ a Taylor disse enquanto passava a mão pelo braço musculoso dele e cruzava sedutoramente as pernas.
_Eu... Eu sei_ ele gaguejou enquanto observava seu decote.
_Você não vai se arrepender se topar_ a Selena piscou pra ele.
_Eu não tenho certeza_ ele insistiu.
_Qual é Mark? Você sabe que vai lucrar mais do que com esse barzinho_ Bryan zombou.
_Vocês são duros na queda em?
_Você não faz idéia meu amor_ a Ashley sorriu passando as mãos pela perna dele.

Depois disso não foi muito difícil convencê-lo, e ele aceitou a proposta facilmente. Então depois que a Ashley deu o numero de telefone pra ele nós fomos embora. Estávamos andando pela cidade quando vi algo que me chamou atenção.

_Foi tão fácil, os homens de hoje em dia são muito previsíveis_ a Selena revirou os olhos.
_Eu disse que nosso nível tava caindo_ a Taylor falou.
Nós caímos na gargalhada lembrando da cara do Mark.
_Ridículo_ falei.

Foi quando vi uma sombra, um vulto passando por nós como um fantasma. 

_Vocês viram isso?_ perguntei.
_Pareceu um...
_Vampiro_ A Selena completou.
_Deve ser só impressão, vamos pra casa logo, Marcus ta esperando agente_ a Ashley lembrou.

Então nós fomos pra casa.

Narrado pelo Joe

_Eu não entendo, o que deu no papai? Ele nunca mandou agente fazer a ronda juntos.
_Não estressa Joe, ele quis assim, porque reclamar?_ Kevin perguntou, sorrindo como sempre.
_Eu sei, mas é que é estranho e...
_Joe, relaxa, pensa que amanha você vai ver a Demi e vai ta tudo beleza. 
_É mesmo_ sorri.
_E nem é tão ruim, nós só temos que dar um role pela cidade. Vai ser divertido.
_Tem razão, desculpa meu mau humor.
_Beleza.

Nós demos à volta na cidade, quando uma sombra passou por nós correndo.

_Viu isso?_ perguntei?
_Vi, foi naquela direção_ ele apontou.
_Tem cheiro de sanguessuga_ eu falei.
_Vamos atrás_ ele me empurrou.

Nós fomos correndo atrás da sombra, seguindo o cheiro. Quando viramos em uma esquina e ele estava lá, por cima de uma mulher. Seus olhos cor de sangue me encararam cheios de ódio e ele rugiu pra mim, antes que ele fugisse me transformei, sem me importar com as roupas. Ele correu e eu fui atrás, o Kevin veio logo em seguida. Corri atrás dele pelos becos da cidade quando ele sumiu do mesmo jeito que apareceu... Como um fantasma. Eu voltei a minha forma humana e o Kevin apareceu no beco.

_Cadê ele?_ perguntou.
_Perdi de vista_ falei.
_Aquele filho da mãe corria rápido_ ele reclamou.
_Teria sido mais fácil se você tivesse se transformado.
_Você fez o trabalho sujo por mim_ ele sorriu.
_Que bom que ajudei, agora liga pro papai e manda ele vir pra cá.
_Ligar como? É difícil levar a roupa muito menos um celular.
_Então arruma um telefone droga, manda ele vir o mais rápido possível e trazer uma roupa pra mim.
_Porque, ta com frio?_ ele zombou.
_Anda logo Kevin_ eu gritei.
_Beleza, não estressa.

Ele foi atrás de um telefone e em pouco tempo voltou. Meu pai apareceu logo depois e não ficou nada feliz ao ver o corpo da mulher no chão, morta, sem vida.

_Toma_ ele jogou a calça na minha cara.
_Valeu_ eu disse enquanto vestia.
_O que foi que houve?_ ele olhou para o corpo da mulher.
_Agente tava fazendo a ronda, vimos o sanguessuga passar, fomos atrás e... Da pra imaginar o resto.
_Ah, o Marcus vai ter que me ouvir_ ele disse zangado.
_Eu não acho que seja um dos homens do Marcus.
_Por que não?
_Ele era diferente, os olhos eram vermelhos e...
_Isso acontece quando eles bebem sangue humano.
_Mas os da Demi não ficaram assim quando ela matou aquele cara no beco_ lembrei.
_Você ta cansado de saber que ela é diferente dos outros_ ele rebateu.
_Ta, mais ele era só uma criança_ disse.
_Criança?
_Devia ter treze ou quatorze anos.
_Tem certeza?_ ele perguntou.
_Tenho pai, eu também vi_ Kevin falou.
_Que vampiro teria coragem de fazer isso com uma criança?_ perguntei com raiva.
_A menos que ele não seja um transformado_ ele falou pra si mesmo.
_Como é?
_Tenho que fazer uma visita ao Marcus_ ele ignorou minha pergunta.
_Quer que agente vá junto?
_Não, vocês ficam, eu vou mandar mais gente pra ajudar vocês a limpar isso, ninguém pode ver esse corpo entenderam?
_Sim senhor_ dissemos em coro.
_Quando acabar dêem outra volta por ai e vejam se encontram algo suspeito.
_Ta bem_ concordamos.

Ele saiu correndo e nos deixou pra cuidar de tudo.

Capítulo 18 – Impulso


Acordei cedo e fui me encontrar com o Joe na casa secreta, eu e a Sel costumávamos chamá-la assim. Ele já estava lá, me esperando, sentado na cama.

_Bom dia_ ele disse com seu sorriso encantador.
_Bom dia_ falei e me sentei ao seu lado, lhe dando um rápido selinho_ Seu pai foi lá em casa ontem.
_To sabendo, foi por causa do vampiro que eu e o Kevin vimos.
_Ele estava bem preocupado.
_Ele disse algo que não entendi.
_O que?
_Que não sabia se o vampiro era ou não um transformado. Existe outra opção?
_Bom é que ele pode ser um transformado ou aquilo que chamamos de vampiro puro.
_Vampiro puro?_ ele perguntou confuso.
_Um transformado é aquele que é mordido por um vampiro. Um vampiro puro é aquele que já nasce assim, sendo um vampiro... Como eu.
_Nascer assim?
_É, como um humano nasce, gravidez e tudo. Só que na versão vampira_ expliquei sorrindo.
_Você já nasceu assim?
_É, os vampiros transformados, quando são mordidos param de mudar, de envelhecer. Os vampiros puros nascem como uma criança só que vampira e crescem até determinada idade, como no meu caso dezoito anos.
_Você tem dezoito anos?
_Tecnicamente sim.
_Eu não sabia que vampiros podiam ter filhos_ ele fez uma careta de confusão.
_Só os vampiros puros podem. Você nunca percebeu a diferença entre mim e a Sel?
_Diferença?
_Meu coração bate e o dela não. Eu tenho sangue em minhas veias.
_A Selena é transformada?
_É sim.
_Mas não entendo, se só os vampiros puros podem ter filhos, como você pode ser filha do Marcus e da Daiana? É só de consideração?
_Não, eles são vampiros puros também.
_Mas eles são mais velhos, não tem dezoito anos. Sua mãe até que é jovem, mas seu pai não... Eu não entendo.
_Eles são diferentes, eles envelheceram mais que os outros. Não sei por que, eles são diferentes e eu também sou, nós somos uma família de aberrações no meio de um monte de aberrações. 
_Você não é uma aberração e...
_Esquece ta bom?_ eu me levantei da cama, ficando de frente pra ele.
_Vocês são tão complicados_ ele revirou os olhos.
_Então não tente entender, guarde sua curiosidade.
_É muito difícil_ ele falou e se levantou pra ficar a minha frente.
_A curiosidade matou o gato.
_Eu não sou um gato, sou um cachorro, um lobo melhor dizendo_ ele colocou as mãos em minha cintura me puxando pra mais perto.
_Você é um gato sim_ sorri maliciosamente.
_Você acha?_ ele chegou seu rosto mais perto do meu.
_Acho sim.

Ele se inclinou pra beijar meu pescoço, e minhas mãos apertavam seus braços nus.

_Você me deixa louco sabia disso?_ ele sussurrou entre beijos.
_Sabia_ brinquei_ você também me enlouquece.

Ele riu baixinho e encostou seus lábios nos meus delicadamente. Nossas bocas se abriram dando inicio a um beijo intenso, cheio de desejo. Suas mãos deslizaram pelo meu corpo me deixando arrepiada, eu levei minhas mãos até sua nuca, acariciando, o puxando pra mais perto. Ele apertou minha cintura com força, e alisou minhas costas, por debaixo da blusa. Ele me virou na direção da cama sem parar de me beijar e foi andando devagar na direção dela. Eu me afastei instintivamente vendo onde aquilo ia dar.

_Para_ eu tirei suas mãos de mim.
_Que foi?_ ele pareceu meio confuso.
_Eu não posso_ falei ofegante.
_Por quê? Você não quer?_ ele pareceu decepcionado.
_Quero, quero muito, você nem faz idéia_ disse nervosa.
_Então qual o problema?_ ele se aproximou pra beijar meu pescoço de novo, eu revirei os olhos e quase me desconcentrei.

Eu me movimentei rápido, indo parar do outro lado do quarto, o mais distante possível dele. Ele me encarou confuso, sua respiração estava ofegante como a minha.

_Você não faz idéia de como dói, sentir o seu cheiro a essa distancia que estou agora.
_Mas você se controla tão bem e...
_Você não entende_ fui de novo pra perto dele, a apenas alguns centímetros_ Quando eu estou assim com você, eu não consigo pensar direito, eu fico confusa e dói tanto, a sede é quase insuportável. Eu vou te machucar.
_Não vai não_ ele me fitou esperançoso, eu podia ver o desejo queimando dentro dele, tanto quanto em mim_ você é forte.
_Não sou não_ sussurrei derrotada_ eu sou um monstro.
_Para com isso Demi, ta tudo bem, você pode...
_Não eu não posso, por favor, não insiste_ eu me exaltei.

Ele me fitou sério por um momento que pareceu não ter fim. Eu não queria que ele ficasse com raiva mais eu não ia arriscar a vida dele daquele jeito, mesmo ele não sendo tão frágil. 

_É melhor irmos embora_ ele disse finalmente.
Eu me segurei pra não chorar na frente dele, porque ele não entendia? Porque tinha que ser assim?
_Meu pai já esta desconfiado do porque eu saio tanto_ ele disse quando eu não respondi, eu podia sentir o seu esforço pra ser gentil.
_É melhor mesmo_ eu disse, meu tom de voz saiu cortante, mais do que pretendia.

Eu não estava com ânimo pra correr, e fui andando na direção da selva, ele esperou um minuto antes de me seguir, sem se transformar, nós andamos em silencio. Eu não consegui me segurar e senti as lágrimas traiçoeiras descerem pelo meu rosto, levantei a mão pra limpar e senti sua mão segurar meu braço.

_Você ta chorando?_ ele parecia culpado.
_Não_ menti, mais minha voz quase inaudível me entregou.
_Desculpa_ ele me abraçou_ eu não queria ser grosso, nem te magoar é que é tão difícil.
_Eu sinto muito, eu queria ser diferente, não queria ser esse monstro_ disse em meio às lágrimas.
_Você não é nada disso, eu que sou um idiota_ sua voz estava agoniada.

Eu me afastei pra olhar seu rosto, ia dizer alguma coisa quando senti algo estranho, uma presença.

_Não estamos sozinhos_ falei.
_Como é?_ ele perguntou confuso.
_Tem alguém aqui_ sussurrei.

Nós nos viramos pra olhar ao mesmo tempo, então ele saiu correndo da floresta e parou quando nos viu. Aparentava ter a idade do Joe, moreno, seus cabelos e olhos eram negros. Era um lobisomem, nos encarou com raiva, parecia descontrolado.

_Sanguessuga_ ele falou com sua voz grossa, me encarando com ódio.

Ele se transformou diante de nossos olhos, e rugiu. Ele pulou na minha direção e antes que eu pudesse pensar em fazer alguma coisa o Joe já havia se transformado e se jogado na minha frente pra me proteger. Ouvi seu grunhido de dor quando o lobisomem o acertou. Meu coração disparou com a adrenalina, os dois começaram a lutar, derrubando umas árvores junto. O lobisomem descontrolado ameaçou vir pra cima de mim novamente e o Joe o acertou. O lobisomem correu e o Joe foi atrás, desaparecendo pelo meio das arvores. Desesperada. Com medo que ele se machucasse e sem saber o que fazer corri até em casa e entrei feito louca no escritório do meu pai.

_Pai por favor_ disse desesperada.
_O que houve Demi?_ ele perguntou preocupado, se levantando e vindo em minha direção.
_O Joe, ele precisa de ajuda.
_Quem? 
_Eu estava na floresta conversando com ele quando um lobisomem descontrolado apareceu do nada e atacou, os dois saíram lutando e... Ele vai se machucar e...
_Calma Demi_ ele pediu_ nós não temos nada haver com esse lobisomem.
_Ele fez pra me salvar, o lobisomem ia me matar e ele se jogou na frente pra me proteger_ disse.
_O que você tava fazendo na selva com ele?
_Agente se encontrou por acaso_ menti rapidamente_ o senhor precisa fazer alguma coisa.
_Por que você se importa tanto?_ ele perguntou desconfiado.
_Eu fiz o maior esforço que pude pra não matá-lo, eu não quero que ele morra por minha culpa e arrume mais problemas. Lobisomem ou não ele tava tentando me proteger_ insisti.
Ele viu a agonia nos meus olhos_ Ta bem, vem comigo.

Sem dar avisos a mais ninguém, nós dois corremos pela floresta e em poucos minutos chegamos à casa dos lobisomens, Paul se surpreendeu ao nos ver.

_Marcus?_ ele nos olhou surpreso_ o que foi?
_É o seu filho_ eu disse_ nós estávamos na floresta quando um lobisomem louco apareceu e nos atacou, o Joe e ele começaram a lutar e eu não sei mais o que aconteceu.
_Um lobisomem?
_É, ele me atacou e o Joe se enfiou na minha frente pra ajudar.
_O que vocês tavam fazendo na floresta?
_Agente se esbarrou por acaso_ falei impaciente.
_Droga, e pra onde eles foram?
_Não sei. Ele saiu correndo atrás do lobisomem e eu não o vi mais.
_Ta bem, eu vou... Marcus vem comigo, por favor?_ ele pediu.
_Ta bem_ meu pai concordou e eles saíram correndo.

O Kevin se aproximou de mim junto com a Dani.

_Demi, calma vai ficar tudo bem_ ele tentou me acalmar.
_Se acontecer alguma coisa com ele eu...
_Não vai_ a Dani me interrompeu_ o Joe é forte, calma.

Nós esperamos impacientes enquanto meu pai e o Paul discutiam algo no escritório. Foi ai que o Joe entrou pelo portão, seu rosto estava cheio de marcas, ele estava sangrando e segurando o braço, sua expressão era de dor. Eu prendi a respiração, o Kevin foi na direção dele e rapidamente o Paul e meu pai apareceram também. Eu fiquei congelada no lugar.

_Joe? Meu Deus você ta bem?_ Paul perguntou.
_To, só acho que desloquei o braço_ ele fez careta e seus olhos pararam no meu rosto assustado.
_O que houve?_ Kevin perguntou.
_Demos de cara com um lobisomem na selva, ele atacou, em um impulso eu me atraquei com ele e começamos a lutar e ele fugiu.
_Sei, a Demi contou, mais o que houve depois?_ Meu pai perguntou.
_Eu corri atrás dele, ele foi na direção da cidade, o segui até um beco e ele estava lá, junto com um vampiro e um cara morto.
_Tinha um vampiro com ele?_ Paul disse incrédulo.
_Tinha, eu lutei com os dois e num momento de distração os desgraçados deslocaram meu ombro e acertaram meu rosto.
_E o que ouve com eles?
_Conseguiram fugir, eu não consegui evitar_ ele falou e fez outra careta de dor.
_Me deixa ajudar.

Meu pai estendeu a mão e o Joe a segurou, ele contou até três e puxou o braço dele com força, o colocando no lugar. Ele deu um grito de dor e eu estremeci ainda paralisada no mesmo lugar.

_Obrigada_ ele disse.
_Que calça é essa?_ Kevin perguntou de repente.
_Por causa do machucado eu não consegui me transformar mais, e não podia ficar andando pelado por ai então peguei do cara morto no beco, ele não ia precisar mais_ falou.
_Ta, vem comigo.

Paul o levou até o escritório e eles junto com meu pai conversaram sobre tudo que houve. Eu esperei no corredor, do lado de fora da sala, o Kevin ficou comigo, tentando me acalmar. Eu podia sentir o cheiro do sangue dele e estava me deixando louca.

_Demi, calma_ ele falou.
_Droga_ fiz careta_ o cheiro.
_Ta tudo bem, calma.

Eu ia entrar na sala quando o Kevin me segurou pelos braços com força.

_Você não quer machucá-lo né? Então calma.
_Tudo bem_ tentei.
_Isso.

Ele me soltou, disfarçando a preocupação quando um lobisomem passou pelo corredor. Alguns minutos depois eu estava melhor, eles saíram da sala.

_Obrigada por vir Marcus, Demi_ Paul agradeceu.
_Não tem de que_ meu pai disse_ seu filho salvou minha filha.
_Aposto que ela teria cuidado disso melhor do que eu_ Joe riu.
_Obrigada mesmo assim. Vamos filha?
_Me da um minuto?_ pedi.

Todos olharam meio desconfiados mais assentiram, e me deixaram sozinha no corredor com ele.

_As marcas sumiram_ falei de seu rosto, ergui a mão pra tocá-lo mais me controlei.
_Eu me curo rápido_ ele sorriu.
_E o braço?_ perguntei.
_Daqui a pouco passa.
_Vamos nos ver amanha?
_Não esta no nosso itinerário_ ele brincou_ e meu pai não vai me deixar sair de casa amanha por nada no mundo. 
_Entendo_ falei triste.
_Pode ser depois de amanha?_ ele perguntou quando viu minha expressão triste.
_Claro.
_Vou esperar ansioso_ ele sorriu levemente.
_Obrigada_ falei baixinho.
_Eu não ia deixar aquele idiota encostar um dedo em você_ ele falou e segurou minha mão.
_Você podia ter morrido_ falei.
_Eu morreria por você com muito prazer_ ele falou.

Ele se inclinou pra me beijar, mas eu me afastei quando percebi que tinha alguém vindo, ele soltou minha mão. Eu não precisei olhar pra trás pra saber que a tal Vanessa estava nos olhando.

_Obrigada_ falei de novo e dei as costas pra ele, indo embora.
_De nada_ eu o ouvi dizer baixinho.

Minha vontade era ignorar aquela lambisgóia no fim do corredor e correr pra abraçá-lo, beijá-lo, mais eu não podia, ia causar muita dor de cabeça. Quando virei no corredor, parei, ela tinha chegado nele, queria ouvir o que ela diria, entrei em sua mente e não gostei muito do que ouvi.

_Você ta bem amor?_ ela perguntou preocupada.
_To, e, por favor, não me chama de amor_ ele reclamou.
_Porque você se arriscou pra salvar aquela sanguessuga? Porque ele não deixou que o lobisomem estraçalhasse aquela carinha perfeita dela?
_Olha isso não te interessa_ ele respondeu grosseiro.
_Não precisa ser grosso. Porque ele defende tanto aquela idiota? Ele deveria se preocupar comigo e não com ela.
_Então não me de motivos pra ser grosso_ ele disse.

Eu continuei a andar quando ouvi o som dos seus passos, me encontrei com meu pai e fomos juntos pra casa.

Continua

Aviso

Voces ja repararam que eu to muito distate do blog mas é por muitos problemas pessoas e com isso nao consigo vir aqui e postar nada pra voces ..
Entao resolvi vir aqui dizer que irei dar um tempo no blog de novo , nao sei quando irei voltar talvez quando todos esses meus problemas se resolverem eu volto a postar porqe a minha vida nao esta sendo nada legal ..
me desculpe abandonar o blog novamente mas é preciso ..
Beijos amores

Capítulo 15 – Amigos

Voltei mores hahaha :)

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Quando abri os olhos à primeira coisa que vi foi o Kevin me encarando. Eu não agüentava mais os interrogatórios dele, teria que dar um jeito nisso e seria agora.

_O que você quer em Kevin? Não tem mais o que fazer não?
_De hoje não passa_ ele fechou a porta e virou a chave tirando da fechadura.
_Você enlouqueceu?
_Me conta o que ta acontecendo_ ele ordenou sério, não estava pra brincadeira.
_Você quer mesmo saber?_ perguntei meio irritado por sua insistência.
_Quero sim_ ele disse igualmente irritado.
_Então ta_ as palavras saíram todas de uma vez_ Eu estou apaixonado pela Demi, aquela vampira que queria me matar ouro dia lembra?
_Como é?
_Isso mesmo, esses dias em que eu sai, fui me encontrar com ela. Era por causa dela que eu estava triste e por causa dela que agora estou feliz, satisfeito?

Sua expressão vazia me deixou preocupado, será que eu fiz mal em contar a verdade?

_Kevin?

Ele me encarou por mais uns segundos sem dizer nada então sorriu. Eu não entendi.

_Bom, ela é a maior gata_ ele ergueu os ombros.
_Como é? Você não vai gritar, me xingar, dizer que sou louco?
_Não.
_Não vai contar pro papai?
_Porque eu faria isso?_ ele disse como se minha especulação fosse um absurdo.
_Como por quê? Ela é uma vampira e...
_Joe, eu não sou o meu pai_ ele afirmou_ se você ta feliz então... Que seja.
_Só pode ser brincadeira.
_Eu vi o que aconteceu com você desde que você a conheceu, eu sabia que tinha alguma coisa ai. 
_Eu achei que você fosse surtar_ confessei.
_Você é meu irmão, só o que quero é te ver feliz.

Eu não agüentei, levantei da cama num salto e corri pra abraçá-lo, ele me abraçou de volta sorrindo, então me empurrou.

_Chega né? Sem melação, isso não é coisa de macho.
_Eu te amo_ soltei.
_Credo_ ele fez careta.

Então nós dois ficamos lá rindo atoa.

Narrado pela Demi

Os dias que eu tinha que ficar em casa não eram tão interessantes. Estava sentada no quintal, olhando pro nada, quando a Sel e o Nick apareceram.

_Esta ocupada demais ou ainda tem tempo pros amigos?_ O Nick perguntou, sentando ao meu lado.
_Claro que tenho, hoje é meu dia de folga esqueceu?_ brinquei.
_Então topa sair com agente?_ A Selena ofereceu animada.
_Claro, como nos velhos tempos.
_Ótimo, vamos nessa_ ela segurou uma das minha mãos e o Nick segurou a outra e eles foram me puxando pra fora dali.
_Que pressa, eu sei andar sozinha_ reclamei.
_É pra que você não fuja_ ele brincou.
Eu revirei os olhos.

Nós corremos até o lago, onde fomos à última vez que saímos juntos. Estávamos conversando quando a Selena de repente fez uma careta.

_Que foi amor?_ Nick perguntou.
_Cheiro de cachorro_ ela falou.

Nós três levantamos na hora e então vimos da onde era o cheiro. O Joe estava com o irmão dele o Kevin, vindo na nossa direção. Eles pararam na nossa frente e nenhum de nós sabia o que dizer.

_Oi_ o Joe disse quebrando o silencio.
_Oi_ nós três dissemos em coro.
Nos olhamos mais um tempo_ Ele já sabe de tudo_ falou se referindo ao Kevin.
_Ele me contou tudo_ disse.
_E...
_Não vou contar pra ninguém_ ele sorriu_ adoro um segredinho.

Todos nós rimos juntos, o Joe tinha razão, o Kevin era mesmo imprevisível. 

_Bom, parece que estamos todos em família então?_a Selena disse.
_Uma família muito estranha, mais... É_ ele concordou.
_Ótimo, então, tão a fim de dar uma volta?_ o Nick perguntou.
_Claro_ ele concordou rapidamente.

Ele e o Nick começaram a andar juntos, como se fossem amigos há anos. 

_Ai, qual a marca desse tênis? É irado_ o Kevin perguntou ao Nick.
O Joe e a Sel se entreolharam e riram_ Homens_ ela falou e foi atrás deles.
_O que foi isso?_ perguntei meio atordoada.
_Eu disse que o Kevin era imprevisível_ ele sorriu e se aproximou pra me dar um selinho.
_Eu não duvido de mais nada depois dessa.

Nós rimos e seguimos eles pela selva. Nós passamos o resto da tarde juntos, como velhos amigos. O Nick, o Kevin e o Joe passaram horas conversando, falando besteira e nós rimos muito. Era como se as diferenças e preconceitos não existissem. 

_A Dani ia adorar saber disso_ o Kevin falou.
_Você não vai contar a ela_ o Joe ordenou_ ela não iria entender.
_Você não sabe disso_ ele fez careta_ eu entendi e eles também, porque ela não?
_Porque não_ ele insistiu.
_Ta, eu não conto, seu chato.

Mas ele não cumpriu a promessa, ele contou a namorada Dani o que estava acontecendo e ao contrario do que o Joe pensou ela adorou toda a historia e passou a fazer parte do segredo. Agora ao invés de dois éramos seis, dividindo um segredo, compartilhando bons momentos. Era um dia em casa, outro com o Joe e mais um com todos juntos. Era mais fácil assim, sem precisar esconder de todo mundo. A única coisa ruim da historia era a sede, que ainda me incomodava quando estava com ele, mais cada dia ia ficando mais fácil, eu esperava um dia poder superar.

_Caraca isso é muito irado_ o Kevin falou sorrindo enquanto olhava a pedra que eu fazia flutuar.
_Se controla Kevin_ a Dani revirou os olhos.
_Você num ta vendo isso? É muito maneiro, eu queria poder fazer essas coisas.
_Eu também, mais fazer o que, quem pode, pode_ a Selena disse.
_Adorei o seu esmalte_ a Dani disse pra mim, eu me desconcentrei e a pedra caiu de volta na água, espirrando água em tudo.
_Droga, tava tão legal_ o Kevin fez biquinho.
_Se controla amor.
_Foi a Sel que pintou, ela tem muito talento_ eu disse.
_Não, é falta do que fazer mesmo_ ela disse_ Ser uma vampira é muito chato.
_Ser um lobisomem também não é um mar de rosas, principalmente pra mulheres.
_Do que você ta reclamando?_ o Joe perguntou_ você é mais forte e rápida que qualquer mulher no planeta.
_Você nunca entenderia, e acha mesmo que eu ligo pra essas coisas? Por favor né cunhadinho.
_Ele não entende do universo feminino_ o Nick brincou.
_Menos mal, imagina se entendesse? Ia ser muito estranho_ o Kevin riu.
_Homens_ nós três dissemos em coro.