Happy New Year + Capítulo 2 - Amor entre Cunhados

Meus amoreeeees, acho que começamos bem o ano não é? Capítulo da fic que eu sei que vocês estão gostando e eu agradeço demais por isso. Espero que até o final vocês continuem com essa empolgação e que continuem gostando.

Queria desejar um ótimo começo de ano para vocês, que todos os seus sonhos se realizem e que todos os desejos que vocês fizeram se realizem, que nesse ano que entra, todas nós possamos ser felizes e realizadas com nossa vida profissional e pessoal. Muita paz, amor, saúde, sabedoria, alias tudo de bom para vocês minhas princesas. Estava longe de vocês mas agora vou ficar mas perto e que nesse ano de 2015 venham bastante projetos aqui pro blog

Agora vamos deixar de enrolação e partir pro capítulo. Beijos e HAPPY NEW YEAR :)

"Não descarte o que você já passou, seja bom ou ruim. Existem lições em cada momento de nossa vida." 

Antes de tudo dê play na música

Joe e Demi estavam na porta do cemitério, Demi estava criando coragem para ir até lá e visitar o tumulo dos amores de sua vida.

— Demi tem certeza que quer fazer isso sozinha?

— Tenho Joe, eu consigo fazer isso sozinha. 

— Tudo bem, vou te dar uma hora, se você não voltar até lá eu vou buscá-la, se passar mal me ligue.

— Tudo bem Joe. - disse saindo do carro.

Demi caminhou tranquilamente em passos bem suaves e lentos ate o cemitério, ela ainda não aceitava direito a morte deles e queria ver o tumulo para que seu coração se conformasse de que ela não poderia vê-los de novo, o tumulo deles ficava no lugar mais bonito de todo aquele cemitério, ficava em um jardim todo florido, onde havia bastante árvores, Demi logo avistou o lugar. Havia muitas flores em cima do tumulo ainda, sinal de que alguém já tinha ido ali hoje para visitá-los. Demetria chegou bem de vagar passando a mão na lápide de Maria Fernanda.

"— Wilmer, estou grávida. - disse Demi chorando.

— Calma Demi, tudo vai dar certo. - disse a abraçando. 

— Como calma, sou tão nova e tenho uma carreira pela frente, terminei agora a minha faculdade e não tenho condições de sustentar uma criança Wil. 

— Essa criança também é minha, você acha que eu vou deixar você sozinha nessa? 

— Obrigada Wil, eu te amo tanto, não sei o que seria de mim sem você por perto. - disse o beijando. 

— Você não seria nada sem mim, sua bobinha. - disse rindo.

— Você é muito convencido. Mas eu te amo da mesma maneira, mesmo sendo assim.

— Agora vamos nos preparar, para a chegada da nossa princesa. - disse sorrindo.

— E quem te disse que será uma menina?

— Eu sei que vai, agora vamos que você está atrasada." 

— Oi minha princesa. - disse sorrindo, passando a mão na lápide da linda menina. - Você se foi tão cedo e tão rápido, não tive nem a chance de te dizer adeus e te mostrar o quanto eu te amo, mas você sabe não é? Eu amo tanto você minha filha que chega a doer. A saudade está sendo tão grande aqui sem você para alegrar meus dias chuvosos, mas sei que de onde está você estará sempre me olhando e me protegendo de todas as coisas ruins. Eu te amo princesa, amo demais. - disse chorando e deitando entre as duas lápides.

— Oi Wil. - disse virando para lápide dele. – Por que você teve que me deixar hein? Me deixou sem dizer um adeus e tão de repente, você não sabe quanta falta você está fazendo meu amor, você não sabe o quanto está doendo ter que acordar todos os dias e perceber que você nunca mais vai voltar pra mim e pra nossa família, agora eu estou tão sozinha, estou sem você, sem nossa filha e sem nosso bebê que estava a caminho, você levou todos eles com você, porque não me levou também hein? Não tem razão para que eu fique aqui, minha razão de viver era você Wilmer, e você não está aqui para me fazer feliz, volta pra mim Wilmer, volta pra nossa vida, VOLTA POR FAVOR. - disse chorando alto. - SE NÃO QUISER VOLTAR ENTÃO ME LEVA COM VOCÊ, ME LEVA PARA ONDE VOCÊ ESTÁ, POR FAVOR MEU AMOR, É SÓ ISSO O QUE EU PEÇO DE VOCÊ. - disse gritando.

“— Pronta para saber o sexo do bebê?- disse a doutora.

— Mais que pronta doutora, estamos nervosos. - disse Demi.

— Então vamos lá. - disse a doutora sorrindo.

A doutora passou o gel na barriga de Demi e começou todo o procedimento e logo eles viram que era uma linda menininha que estava vindo.

— Eu não disse que seria uma menina meu amor. - disse um Wilmer radiante. 

— Será uma linda menina amor e irá se chamar Maria Fernanda.

— Lindo nome Dems, será uma princesa, assim como você. - disse lhe dando um selinho"

— As lembranças que tenho de nós está me matando Wil, volte pra mim, eu não sou mais a mesma sem você. - disse passando a mão pela lápide.

— Demi hora de irmos, você não pode ficar muito tempo longe do hospital. - disse Joe chegando por trás dela. 

— Tudo bem Joe. - disse secando as lágrimas. — Tchau princesa, tchau meu amor. Eu prometo que volto para visitar e sempre cuidar de vocês. - disse beijando a lápide de cada um.

Demi e Joe seguiram pro carro tristes, Joe já tinha ido ao cemitério aquela manhã para visitar o tumulo deles, chorou e colocou tudo o que estava sentindo para fora, ele queria ser forte pela Demi, ele sabia que ela iria precisar muito dele ainda e iria ajudá-la até onde pudesse 

— Joe posso te pedir uma coisa? - disse já dentro do carro.

— Claro que pode Demi.

— Será que você pode me dar alta? Não quero mas ficar no hospital, quero ir pra casa, mas não sei se vou conseguir ficar sozinha lá com todas as lembranças que tenho. - disse olhando pro chão.

— Posso ver se consigo te dar alta, mas você vai precisar passar por alguns exames para ver se está tudo bem com você primeiro, e você pode ficar na minha casa comigo, não tem problema. 

— Não vou incomodar você?

— Claro que não Dems, e eu também vou entrar de férias, assim a gente pode fazer alguma coisa. 

— Tudo bem então, eu aceito. - disse dando um meio sorriso.

— Só precisamos passar no hospital para fazer os exames e ai vamos pegar suas coisas e você vem morar comigo, durante esse tempo.

— Ta bom.

Joe e Demi seguiram para o hospital, ninguém falava nada, os pensamentos estavam em lugares diferentes, ele pensando o quanto teria que ajudar a Demi nessa caminhada que ela tinha agora daqui para frente de se recuperar da perda terrível que teve e Demi pensando em como conseguiria viver sem Wilmer e Maria Fernanda na vida dela.

— Demi só vou precisar fazer exame de sangue e esses exames bem básicos com você dentro de uma hora vamos poder ir embora. - disse já no hospital.

— Tudo bem Joe.

Joe fez todos os exames necessários nela e logo saiu o resultado, uma hora depois Joe e Demi seguiam caminho para casa de Demi para ela pegar suas coisas, aquela seria a primeira vez que ela entraria ali depois de todo o ocorrido.

— Está pronta para entrar ai Demi?

— Eu estou, preciso me acostumar com toda essa ausência, pode me deixar entrar sozinha? Preciso disso.

— Tudo bem, qualquer coisa você grita. - disse com um sorriso leve.

Demi’s POV

Tocar na maçaneta daquela porta me deu um arrepio e logo vieram várias lembranças na minha cabeça, coisas boas que eu passei ali com a minha família, essa que infelizmente não existe mais.

Entrar ali e ver as coisas todas nos seus lugares, sem nenhuma vida, sem nenhuma bagunça nem de Wilmer ou de Maria Fernanda, fazia meu coração doer e ficar apertado, o que seria de mim agora sem eles comigo? 

Fui andando pela casa olhando para todos os cômodos, na esperança de que aquilo tudo fosse só um pesadelo e que eu iria acordar e ver aquela casa cheia de vida e alegria novamente, entrar no quarto de Maria Fernando foi um sofrimento, ninguém tinha entrado aqui em casa desde o ocorrido e ver o vestidinho rosa que ela tanto gostava em cima de sua cama acabou comigo e lembranças logo invadiram meus pensamentos. 

"— Vamos filha escolhe o que você vai querer usar para a sua festa. 

— Quero o rosa mamãe. - disse sorrindo.

— Esse rosa? Filha você já usou tanto esse vestido, escolhe um novo que eu comprei.

— Não quero aqueles mamãe, quero esse rosa, papai sempre diz que pareço uma princesa com ele.

— Você é uma princesa com ele ou sem ele filha. - disse Wilmer da porta.

— Escolha outro Maria Fernanda, você não vai usar esse. - disse Demi.

— Deixa ela usar esse amor, ela gosta.

— É mamãe, por favor. - disse meiga.

— Tudo bem, pode usar ele. - disse sorrindo. 

— Eba, te amo mamãe. - disse a abraçando. 

— Eu também meu amor, amo muito você.

— Vamos amor, estamos atrasados para a consulta com Selena. - disse Wilmer.

— Mas já? Tenho que arrumar o vestido dela para festa ainda. 

— Deixe ele em cima da cama te ajudo quando nós voltarmos. 

— Ta bom, mas vai ter que me ajudar mesmo Wilmer. 

— Eu vou Demi, pode confiar. - disse rindo.

— Não ria seu bobo, sabe como eu odeio bagunça.

— Tudo bem meu amor, agora vamos, estamos atrasados "

E isso não aconteceu, não voltamos todos juntos para casa como deveria acontecer, agora só era eu e mais ninguém. Segui para o meu quarto e do Wilmer, aquilo iria doer, na verdade já estava doendo a muito tempo, meu coração sangra 24 horas por dia e será assim que ele vai continuar até o dia de minha morte. Peguei na maçaneta e fiquei sem coragem de abrir aquela porta, mas eu precisava ser forte, precisava abrir e pegar minhas coisas, não podia ser mais fraca do eu já estava sendo, eu tinha que conseguir entrar ali e fazer o que tinha que fazer. 

Abri a porta do quarto e logo senti o cheiro do perfume dele, parece que ele tinha terminado de sair do banho e passar aquele perfume que eu tanto gostava, olhei para a porta do banheiro, a maioria das vezes que eu entrava no quarto o Wilmer estava saindo de lá com uma toalha enrolada na cintura e secando o cabelo com outra, lembrar daquilo me fez sorrir, e outras lembranças me invadiram

"— Você quer me seduzir? - disse entrando no quarto enquanto ele saia do banheiro.

— Depende, só se você quiser ser seduzida. - disse rindo secando o cabelo.

— A maioria das vezes que entro nesse quarto você estava saindo desse banheiro com essa toalha na cintura. 

— Fazer o que se sou gostoso. - disse rindo.

— Deixa de ser palhaço. - disse batendo no seu braço.

— E vou te mostrar o palhaço já já. - disse me agarrando. 

— Ai meu Deus um tarado me pegou. - disse rindo." 

Lembrar daquilo me fez rir, Wilmer era a felicidade em pessoa ninguém ficava triste ou chateado do seu lado. Peguei o necessário para passar alguns dias na casa de Joe e logo sai do quarto, todas aquelas lembranças estavam me fazendo mal, me deixando sufocada, eu precisava sair daquela casa o mais rápido possível. Passei no quarto de Maria Fernanda novamente dei uma última olhada em tudo e sai de lá também, não toquei em nada, o vestido que eu havia deixado ali dias atrás permaneceu no mesmo lugar. 

Sai de casa e encontrei Joe encostado na porta do carro, ele logo me olhou percebendo que eu havia chorado no tempo que fiquei lá dentro

— Está tudo bem?

— Está, foi bom ficar esse tempo sozinha lá dentro.

— Podemos ir?

— Sim, e obrigada mais uma vez por me deixar ficar lá.

— Não precisa me agradecer, meu irmão não está mais entre nós então vou cuidar de você como eu sei que ele queria.

— Obrigada Joe, por tudo. - disse o abraçando. 

Nós seguimos para casa dele, em um silêncio agradável com uma música bem baixa o que me deixava mais calma , me fazendo pensar em toda aquela tragédia que estava acontecendo, e que eu estava começando a me acostumar 

Continua...