Capítulo 13 – Sensações
Eu acordei assustada, alguém me sacudindo delicadamente. Abri os olhos... Era a Selena, ela me olhava com um meio sorriso no rosto.
_O que você pensa que ta fazendo?_ eu perguntei irritada.
_Você vai dormir o dia inteiro é?
_Que horas são?_ eu sentei na cama de repente alarmada.
_Onze e meia_ ela disse.
_Onze e meia?_ eu repeti exaltada e levantei da cama num pulo.
_Agora você resolve levantar_ ela zombou.
_Por que você não me acordou?
_Eu acabei de te acordar_ ela avisou.
_Engraçadinha_ eu murmurei enquanto abria o guarda roupa apressada.
_Seria muita idiotice de minha parte perguntar por que tanta pressa?
Eu apenas a encarei por um instante.
_Ta bem, é sim. Eu te ajudo a achar uma roupa.
Ela me ajudou a decidir o que vestir e não parou de me zoar por causa da minha pressa. Eu nem sequer era capaz de disfarçar.
_Como estou?_ perguntei nervosa.
_Você parece uma criança Demi.
_Criança? O que tem de...
_Não, você esta linda querida, o vira-lata vai babar. Eu quero dizer que você parece uma criança pela sua ansiedade, esse seu nervosismo_ ela explicou.
_Eu sei que pareço_ admiti meio derrotada_ mas é que... Eu nunca me senti assim antes. Ele faz eu me sentir viva, humana.
_Que bom, fico feliz_ ela sorriu_ agora é melhor você ir.
_Obrigada amiga.
Eu dei um rápido abraço nela e sai feito uma louca do quarto, esbarrando na minha mãe no caminho, ela me perguntou aonde eu ia e menti facilmente, ela é óbvio acreditou e disse que não deveria me preocupar com nada. Eu realmente me sentia uma criança, mas quem se importava?
Narrado pelo Joe
Eu estava sentado na beira do lago, os minutos pareciam passar tão devagar enquanto eu esperava por ela. Então ouvi seus passos suaves atrás de mim e não pude conter o sorriso que surgiu em minha face quando me virei pra olhá-la. Ela estava parada ali, em pé, sorrindo. Incrivelmente linda usando um short e botas pretas. Sua blusa branca era sem mangas e ela usava aberta, deixando uma parte de seu sutiã vermelho amostra. Tinha uma fita amarrada abaixo do seio, como um sinto e também usava luvas. Seus cabelos estavam soltos e meio ondulados e seus olhos brilhavam com uma excitação que eu conhecia bem, era igual a minha.
_Oi_ eu sorri largamente.
_Oi_ ela respondeu igualmente sorridente.
Ela andou calmamente e se sentou ao meu lado.
_Demorei muito?
_Não, eu acabei de chegar_ menti convencionalmente, na verdade eu já estava esperando há algum tempo, mas ela não precisava saber disso.
_Acordei meio tarde, se a Selena não tivesse me chamado ainda estaria dormindo_ ela contou.
_Ela sabe que...
_Sabe, ela e o Nick sabem de tudo.
_E o que eles acharam disso?
_Bem, eles acham que eu sou louca mais querem me ver feliz_ ela ergueu os ombros.
Eu apenas sorri.
_Você contou pra alguém?
_Não, mais esta meio difícil de esconder do meu irmão, ele me conhece muito bem e a minha desculpa não ta mais funcionando. Ele vai acabar descobrindo.
_E como você acha que ele vai reagir?
_Não sei, o Kevin é muito imprevisível. Esta sempre de bom humor, mais sabe quando levar as coisas a sério. Mas as reações dele ao que digo são um mistério. Ele nunca faz o que eu espero.
_Bom, é só esperar pra ver no que essa nossa loucura vai dar.
_Não é loucura... É amor.
_O amor é uma loucura_ ela fez uma careta.
_Acho que sim.
_Então, o que você fazia ontem na floresta?_ ela perguntou tentado mudar de assunto.
_Estava indo fazer minha ronda. A ultima vez que fiz a ronda noturna foi aquele dia que você esbarrou em mim. O Kevin não estava contente de ter que fazer em meu lugar.
_Imagino que não.
_E você? O que fazia na cidade?
_Trabalho. Meu pai queria que eu mostrasse a Taylor como é o nosso trabalho. Ele quer que ela se envolva mais nos negócios da família_ ela revirou os olhos e se levantou.
_Eu não sabia que você tinha uma irmã. Ela na se parece com você.
_Ainda bem que não_ ela sorriu.
_Vocês não se dão bem? Ela é meio nojentinha_ observei.
_Meio? Se você a conhecesse_ ela sacudiu a cabeça.
Ela se escorou em uma árvore e eu me levantei também, me escorando em outra de frente pra ela.
_Você esta linda.
_Obrigada_ ela pareceu meio envergonhada.
_Posso perguntar uma coisa?
_Claro.
_Quando meu pai estava me falando sobre você, ele me disse que você já usou suas habilidades nele.
_É verdade_ ela concordou.
Eu era curioso o suficiente pra perguntar_ O que você o fez ver?
_Ele não te contou?
_Ele não quis que eu soubesse, disse que eu tinha que esquecer.
_Bem, realmente é algo que eu quero esquecer.
_Não vai me dizer?
_Se ele não quis que você soubesse, não sou eu que devo contar.
_É tão ruim assim?
_Pra mim sim, eu não gosto de fazer essas coisas, só fiz porque foi extremamente necessário.
_Eu ainda vou descobrir o que foi_ avisei.
_Eu gostaria que não tentasse, não é algo bom. Foi um episodio lamentável.
_Eu sou muito curioso.
_Eu já percebi isso_ ela sorriu.
Eu cheguei mais perto, só parei quando estava alguns centímetros dela, sabia que deveria me comportar mais era extremamente difícil, estar tão perto e não poder tocá-la.
_Não incomoda você?_ ela perguntou de repente.
_O que?_ perguntei confuso.
_Meus olhos. As pessoas não conseguem me encarar muito tempo, elas se intimidam.
_Na verdade não. Eu os acho lindos, como todo resto.
_Lindos?
_É.
_Você é a primeira pessoa que me diz isso. Nem mesmo meus pais ou a Sel, até eles ficam desconfortáveis me olhando muito tempo.
_Eu simplesmente não consigo ter medo de você.
_Não deveria mais fico feliz com isso.
_É um absurdo ter medo de um anjo.
_Eu não sou um anjo_ seu sorriso sumiu_ sou um monstro.
_É o meu anjo_ eu continuei mesmo vendo sua expressão de raiva.
_Louco_ ela disse.
_Foi você que me deixou assim_ eu acusei sorrindo.
Ela sorriu de volta e andou pra longe de mim, indo novamente pra beira do lago.
_Eu pensei que vira-latas não gostavam muito de tomar banho_ ela brincou.
_É só um mito como todo resto. Eu também achei que vampiros não tomavam banho, não saiam no sol...
_São só historias, nós não dormimos em caixões e o sol não machuca_ seu sorriso aumentou mais.
_Então vocês podem andar a luz do dia à vontade?
_Eu não estou aqui?
_Hoje não esta um dia ensolarado_ eu lembrei.
_Verdade, mas não acontece nada. Vocês não deveriam se transformar só em noite de lua cheia?_ ela se virou pra me olhar.
_Assim não teria a menor graça_ eu ergui os ombros.
_Acho que não_ ela concordou.
_Bom, são só pequenos detalhes. A nossa vida é bem mais interessante que nas historias.
_Mais complicada com certeza_ seu sorriso sumiu.
_Você não gosta muito da sua vida né?
_Quem gosta de ser um monstro?_ ela baixou a cabeça entristecida.
_Você não é um monstro_ eu andei até ela.
_Você diz isso porque lhe convém. É nisso que você quer acreditar. Mas não esqueceu do homem que eu matei e da mordida que te dei.
_Não esqueci, mais foi tudo um acidente.
_Só porque eu não quis fazer, não diminui minha culpa. Eu fui criada pra matar, e não foi a primeira vez que tirei uma vida.
_Mas você e sua família renegam sua natureza, matando apenas animais.
_Pode até ser, mais a sede que eu sinto todo dia e a que eu sinto agora não me deixam esquecer o que eu sou de verdade.
_Você não vê o quanto é especial?_ eu insisti.
_Sou pra você mais...
_Chega, eu não quero perder o pouco tempo que temos discutindo por uma coisa tão idiota.
_Idiota?
_É, idiota, nós não vamos concordar, então isso não vai dar em nada.
_Tem razão_ ela concordou ainda meio zangada.
Eu não resisti e levantei minha mão devagar para colocá-la em seu rosto, ela suspirou e fechou os olhos, repousando seu rosto em minha palma.
_Você é tão linda.
_E você é um burro, o que foi que você viu em mim?
_Não sei explicar, mais me sinto tão bem estando aqui com você_ confessei meio envergonhado.
_Eu também. É tão... Complicado. Uma parte de mim quer te matar e a outra...
_A outra...
_Não suportaria ficar sem você_ enquanto ela falava, sua expressão ia ficando mais triste e ainda mais linda.
Eu cheguei mais perto, sem conseguir me segurar mais e encostei meus lábios delicadamente nos seus. Como da outra vez suas mãos foram pros meus braços, apertando eles com força. A pequena dor que isso causava não era nada comparada com a sensação de poder tocá-la, beijá-la. O beijo foi se aprofundando aos poucos, ficando mais intenso... Ela foi se soltando, perdendo o medo conforme ia passando os segundos. Mas então ela foi se afastando devagar, fazendo uma careta, seus olhos estavam fechados com força e ela não me soltou. Sua respiração estava ofegante como a minha.
_Viu só? Você não me machucou_ eu disse alegre.
_Você é muito teimoso_ ela reclamou mais sorriu levemente.
_Eu não desisto facilmente_ informei.
Eu olhei pras suas mãos que ainda apertavam meus braços com força. Ela acompanhou meu olhar.
_Talvez eu devesse... _ eu tentei me afastar pra lhe dar um pouco de espaço mais ela não me soltou.
_Espera só um segundo_ ela pediu fechando os olhos de novo. Então suas mãos se afrouxaram devagar. Ela me olhou e sorriu satisfeita.
_Tudo bem?_ eu perguntei.
_Não faça isso de novo esta bem?
_Não posso prometer nada_ falei.
Ela sorriu de novo e então escorou sua cabeça em meu peito, seus braços envolveram minha cintura em um abraço carinhoso. Eu retribui, a abraçando também, sentindo seu doce perfume no ar. O tempo passou voando enquanto estávamos juntos, conversamos mais um pouco, rimos e eu consegui roubar mais um beijo antes que ela fosse embora. Eu não queria que o dia terminasse mais infelizmente tudo que é bom dura pouco.
Capítulo 14 – Rotina
Eu estava estranhamente feliz nesses últimos dias, como se nada pudesse dar errado. Eu ficava um dia em casa e outro com ele, ninguém desconfiava, só o Nick e a Sel sabiam o verdadeiro motivo de minha alegria.
_Como funcionam essas suas habilidades? Meu pai explicou mais eu não entendi muito bem_ ele perguntou enquanto andávamos pela floresta, sempre curioso pensei.
_Bom, qual delas você quer saber?
_Como é isso de ler pensamentos?_ ele parou de andar e eu o acompanhei.
_Bom, é só eu me concentrar em uma determinada pessoa e eu posso ouvir o que ela está pensando. Como se ela estivesse falando comigo.
_Uau, e... Você já leu a minha alguma vez?_ ele perguntou inocentemente mais eu podia ver a verdadeira curiosidade por detrás dos seus olhos.
_Não, eu não gosto disso. Eu tenho certeza que não ia querer saber tudo que as pessoas pensam e... Elas não gostariam que eu soubesse.
_Foi assim que você soube que o dinheiro do Michael Payne tava certo?
_Exato, se você soubesse o que ele pensou da gente_ eu sacudi a cabeça e ele riu.
_Mas eu estou curioso pra saber se isso funciona mesmo_ ele me encarou sério.
_Qual a idéia?
_O que eu estou pensando agora?
Eu o fitei por um segundo, não sabia se queria fazer isso mesmo. Mas não podia fazer nenhum mal, então me concentrei, ele esperou pela minha resposta.
“Eu te amo”
_Eu também te amo_ respondi.
Ele sorriu_ Parece que funciona mesmo.
Eu continuei a andar, atravessando o rio, pulando devagar pelas pedras que formavam uma ponte. Me virei pra olhá-lo mais sem parar de andar, ele arregalou os olhos e riu quando me viu andando de costas sem a menor preocupação.
_Exibida_ ele brincou.
_Você só queria saber da leitura de mentes?_ perguntei rindo de sua expressão.
Ele começou a andar de novo, me acompanhando_ Na verdade não, meu pai também me falou que você vê o futuro.
_É, mais ou menos.
_Mais ou menos?
_Eu não controlo, as visões simplesmente acontecem. Vem a hora que querem. E eu não tive muitas até agora, porém acertei todas.
_Você pode me dizer o que você já viu?
_Lembra que eu usei minhas habilidades no seu pai?_ perguntei e dei as costas pra ele, pulando das pedras para beira do rio.
_Sim, o que tem?
_Eu previ o aconteceria àquela noite.
_E o que aconteceu exatamente?
_Se eu te contar o que vi, vou ter que contar o que fiz com seu pai e já disse que não vai rolar_ sorri.
_Você é teimosa em? Vai mesmo me deixar curioso?
_Vou sim, o seu pai que deve te contar.
Eu me virei de novo e ele estava parado atrás de mim, seu lindo rosto a poucos centímetros de distancia do meu. Prendi a respiração por instinto, ainda doía ficar muito perto dele.
_Eu vi você controlando o cara aquele dia, mais... Como é que você... Controla as pessoas eu não entendo muito bem_ enquanto ele falava seu hálito fresco bateu em meu rosto e eu quase me desconcentrei.
_Bem, eu... _ me afastei um pouco dele, e desviei os olhos de seu rosto_ Eu só entro na mente das pessoas e consigo que elas façam, vejam e pensem o que eu quero. É difícil explicar.
Ele colocou a mão em meu queixo e levantou meu rosto.
_E... A tal da... Como é o nome?
_Telecinesia?
_Acho que é isso mesmo_ ele concordou me olhando nos olhos.
_Bem, essa é bem simples e bem legal_ eu sorri e me afastei dele, dando uns passos pra trás_ Ta vendo aquela pedra?_ eu apontei pra uma enorme pedra que estava no meio do rio.
_To sim_ ele afirmou.
Narrado pelo Joe
Ela me lançou um olhar malicioso, levantou a mão na direção da pedra e respirou fundo. Como que num passe de mágica a pedra saiu do lugar e começou a flutuar, como se não pesasse nada.
_Legal né?_ ela perguntou sorridente.
Eu não disse nada, só fiquei olhando com cara de idiota, sem acreditar. Ela viu minha expressão e caiu na gargalhada.
_Não ri_ eu reclamei_ Isso é incrível.
_Divertido né?
_Você pode mover qualquer coisa?
_Qualquer coisa_ ela afirmou e a pedra caiu de volta no lugar, ela abaixou a mão e se virou pra mim.
Ela não respondeu, ainda sorrindo se aproximou e me deu um selinho demorado. Minhas mãos, sem minha permissão foram pra sua cintura e a puxei pra perto de mim. Suas mãos se prenderam no meu cabelo e sua boca se abriu devagar. Ela correspondeu meu beijo automaticamente, mais depois foi ficando tensa e se afastou devagar.
_Se comporte por favor_ ela pediu sorrindo.
_Desculpe.
_Vamos_ ela pegou minha mão e nós continuamos a andar.
Depois de algum tempo andando, ela resolveu quebrar o silencio.
_Então vira-lata? Você não deveria ser metade homem, metade lobo? Se transformar só em lua cheia e essas coisas?
_Ha, essas coisas não são bem assim_ eu ri.
_Como são?
_Bem, eu nunca gostei muito de ser um lobisomem, eu choraminguei muito até me acostumar e conformar.
_Porque não gostava?
_Eu não queria ser um monstro_ ergui os ombros_ Eu sempre soube no que me transformaria, mais... Eu dei um pouco de trabalho pro meu pai.
_Eu sei bem como é.
_Mais ai, eu me transformei, foi no meu aniversário de vinte anos_ lembrei_ noite de lua cheia.
_Era noite de lua cheia?
_Bom, agente se transforma quando quer, mais a primeira transformação é em noite de lua cheia. Foi quando eu parei de envelhecer, eu até gostei, achei divertido.
_Espera, vocês param de envelhecer quando se transformam a primeira vez, certo?
_Certo.
_Então porque seu pai é mais velho?
_Bom, quando você fica muito tempo sem se transformar você volta a envelhecer. O meu pai depois de acontecer alguma coisa com ele, resolveu que não queria mais essa vida e parou de se transformar, foi à mesma coisa com minha mãe. Mais não durou muito tempo.
_Ah_ foi só o que ela disse.
_Eu sempre fui bem forte, veloz. É a parte boa da historia e... Eu não tenho pulgas_ ri.
_É bom saber_ ela riu junto comigo_ é sempre nessa idade? Vinte anos?
_Não, varia entre dezoito e vinte cinco. Depende muito da pessoa.
_Tem razão, é bem mais interessante que nas histórias.
E assim se passou o resto do dia, andamos, e conversamos, fazendo perguntas sobre a vida um do outro. Até que ela teve que voltar pra casa.
Narrado pela Demi
Eu não queria ir pra casa, mais como tudo que é bom dura pouco... A primeira coisa que vi ao chegar em casa foi minha irmãzinha, com seu olhar venenoso de sempre, mais eu passei direto ainda sorridente e encontrei minha mãe.
_Oi mãe.
_Oi querida, você esta... Bem feliz hoje né?
_E porque não deveria?
_Não é isso, gosto de te ver assim só é estranho, você tava tão pra baixo ultimamente.
_Passou, foi só uma fase ruim.
_Que bom filha_ ela me abraçou, então se afastou com uma careta.
_Que foi?
_Que cheiro é esse em você?
Eu fiquei mais pálida que de costume_ Cheiro?_ me fiz de desentendida.
_É cheiro de cachorro... Você esteve com um lobisomem?_ ela perguntou não parecendo muito contente com a possibilidade.
_Eu esbarrei... Por acaso com um no caminho_ menti meio sem graça.
_Oh, por acaso foi aquele...
_Não... _ a interrompi_ foi outro.
_Ah, tudo bem então_ ela sorriu.
_Tudo bem_ eu respirei aliviada.
Sai dali antes que minha cara me entregasse, eu estava acostumada a mentir por causa do trabalho, de minha vida, mais não gostava de mentir pra minha mãe, ainda mais sobre algo tão importante.
Adorei !!! Mas amor nao ias postar a outra fic tambem ? Beijo
ResponderExcluirMuito bom o cap! Deu para rir um bocado nesta ultima parte:)!
ResponderExcluirPosta rápido