Chapter Two

Acordei tarde aquele dia, cansada de um jeito que nem imaginava, mas na primeira oportunidade inventei uma desculpa pra minha mãe e saí de casa. Mesmo com medo do que ia encontrar eu precisava ver Joseph, talvez às coisas estivessem diferentes e melhores hoje, a esperança sempre me acompanhava embora eu fizesse de tudo pra mandá-la embora. Usei a chave que Joseph me dera pra entrar no apartamento e encontrei Rebeca na sala lendo um livro velho e empoeirado.
__Oi Rebeca.
__Oi Demi, que bom que chegou__ ela sorriu pra mim e parecia mais calma que ontem.
__Esta tudo bem?__ perguntei com receio__ onde ele está?
__Ele esta no quarto descansando, depois que você foi embora ontem eu conversei com ele, expliquei com calma tudo que estava havendo e ele me entendeu e acreditou em mim, tenho alguns votos de confiança dele.
__Ok, mas ele não lembrou de nada não é?
__Não, ainda não... Acho que isso não vai acontecer naturalmente querida, só com intervenção de magia. Precisa ter um pouco mais de paciência, mas pode ir conversar com ele se quiser, ele está calmo hoje e bem simpático, já até me deu um sorriso.
__Bom saber__ forcei um sorriso__ me deseje sorte.

Deixei Rebeca na sala e fui caminhando até o quarto, fiquei parada um bom tempo na porta criando coragem pra entrar, precisava ter certeza que não cairia no choro quando olhasse pra ele e visse a indiferença em seus olhos, eu precisava muito ser forte agora. Paciência, era tudo uma questão de ter paciência e tudo ficaria bem, tudo voltaria a ser como antes, esse pensamento me ajudou a seguir em frente e abri a porta.
Joseph estava sentado na cama, com sua calça preta apertada__ que por acaso era minha favorita pois evidenciava umas partes dele que eu adorava__ uma regata branca deixando a mostra seus músculos e estava arrumando o cabelo. Olhando pra ele daquele jeito ainda parecia o meu Joseph e por um momento esqueci do que tinha acontecido e quase corri pra abraçá-lo e enchê-lo de beijos. Mas ai ele olhou pra mim, foi quando lembrei então que ele não sabia quem eu era e meu coração partiu de novo, mas me mantive firme no lugar, com a cabeça erguida.
__Oi__ ele deu um sorriso tímido__ você é Demi certo?
__É, sou eu sim__ forcei um sorriso.
__Rebeca me falou de você, hum... Desculpe pelo que houve ontem, eu estava um pouco confuso. É estranho você se matar, ir pro inferno, virar um demônio, matar um monte de gente e depois esquecer tudo que passou.
__Eu imagino que deve ser assustador__ concordei.
__Entre__ ele pediu__ eu não vou surtar, prometo.


Timidamente eu entrei no quarto, encostando a porta atrás de mim e caminhei até ele, sentando na beirada da cama, tentando manter distância, ficar perto demais não me ajudaria em nada. Dava pra ver em seus olhos que ele ainda não fazia ideia de quem eu era, mas diferente de ontem a hostilidade havia desaparecido, ele estava calmo, somente confuso.
__Rebeca disse que você é... Minha namorada__ ele disse meio sem jeito, era tão estranho vê-lo assim, tímido e vulnerável, Joseph nunca teve vergonha de falar o que pensava ou fazer o que desse vontade, eu sentia falta disso agora embora um dia tivesse desejado que ele fosse diferente.
__É verdade__ concordei olhando pras minhas mãos__ nossa relação era um tanto complicada mais...
Não consegui terminar a frase, ia dizer que apesar de tudo agente se amava, mais doeria demais verbalizar esse pensamento então me calei, era melhor assim.
__Você é linda__ ele comentou e fui obrigada a erguer os olhos pra fitar seu rosto nesse momento__ não deve ter sido atoa que me apaixonei por você, ainda mais sendo um demônio. Isso tudo deve ser difícil pra você também, eu... Sinto muito.
__Tudo bem__ dei um meio sorriso__ vamos sobreviver a isso também. Rebeca está trabalhando num jeito de trazer sua memória de volta, quando isso acontecer tudo vai voltar ao normal, só precisamos ter paciência.
__Érr... Eu acho que quando conversei com Rebeca não me expressei direito__ ele disse desconfortável.
__Como assim?__ o encarei confusa.
__Eu não quero me lembrar__ ele sussurrou.

__Não quer lembrar?__ o meu sorriso se desfez__ você não quer lembrar da sua vida?
__Se tudo que Rebeca me contou sobre o que eu esqueci for verdade, porque eu ia querer lembrar? Essas memórias do inferno, memórias de eu sendo torturado por séculos, sofrendo dores que nenhum humano deveria conhecer. Memórias de eu me tornando uma criatura suja e deplorável, memórias de eu machucando pessoas inocentes sem nenhum motivo, só por diversão... Porque eu iria querer lembrar disso? Que tipo de pessoa pode conviver com algo assim tão terrível?
__Mas... É a sua vida__ as palavras ficaram entaladas na minha garganta e uma expressão de horror estampada em minha face que me esforcei pra disfarçar, mas foi em vão.
__Escuta Demi, eu... Segundo Rebeca eu fiz de tudo pra me tornar um humano de novo, eu matei tanta gente pra conseguir isso que tenho agora, já pensou que o objetivo bem lá no fundo fosse esquecer toda essa dor? Já pensou que talvez eu não quisesse mais viver com isso?
__Você nunca me disse nada sobre isso, só disse que queria ser livre.
__Talvez eu não quisesse que você soubesse__ ele sugeriu.
__Por quê? Porque mentiria pra mim?__ não consegui segurar as lágrimas.
__Por isso__ ele disse apontando pra mim e parecia sentir pena da minha tristeza__ se eu gostava de você como me disseram, talvez eu não quisesse que você sofresse como esta sofrendo agora.
__Ah fez um ótimo trabalho__ me levantei da cama zangada.

__Eu sinto muito Demi__ ele disse__ deve ser difícil pra você, mas é a verdade, precisa entender o meu lado, eu sou um humano, não quero ter essas lembranças comigo pro resto da minha vida, mal consigo suportar as tragédias que já carrego comigo, pra que querer ainda mais, eu não sei se suportaria.
Fiquei olhando pra ele um longo tempo enquanto as lágrimas desciam, o pior é que fazia sentido... Ele devia saber a muito tempo o que ia acontecer quando o ritual se completasse, talvez ele quisesse esquecer, talvez essa tenha sido sempre a intenção, eu me sentia idiota por não perceber.
Então a minha fixa caiu, eu devia ter aceitado ontem, quando ele olhou pra mim e perguntou quem eu era, eu devia ter esquecido naquele momento, porque naquele momento o meu Joseph se foi, o homem que eu amava morreu e não ia mais voltar. Apesar de ter a mesma aparência que ele, o homem pra quem eu olhava agora não era ele, não era o meu Joseph, o meu ar, minha vida... Era um desconhecido que não se importava comigo, um homem marcado por uma grande tragédia.
__Você não é ele__ sussurrei sufocando minhas lágrimas.
__Eu sinto muito, de verdade__ ele disse e pareceu agoniado__ eu gostaria que houvesse um jeito de me lembrar de você, você parece ser uma ótima pessoa, alguém com quem eu gostaria de estar, mas eu não quero me lembrar do resto, eu não consigo... Eu amo outra pessoa, e embora ela não esteja mais aqui não vejo como poderia esquecê-la.

__Você nunca a esqueceu de verdade, eu sempre soube disso, quando se ama alguém de verdade agente nunca esquece, não importa o que aconteça... Acho que você não me amava o bastante pra lembrar de mim__ murmurei amargamente__ eu é que sinto muito... Não posso pedir que lembre, não tenho esse direito. Você conseguiu o que queria, não posso tirar isso de você. Eu o amo demais pra isso.
__Eu não entendo__ ele disse me encarando__ segundo Rebeca eu fiz coisas terríveis com você, como pode gostar tanto assim de mim?
__O amor é complicado, eu também não entendo como é possível, mas isso não importa mais__ dei de ombros__ vou deixá-lo em paz.
Eu não podia obrigá-lo a se lembrar de mim eu não tinha esse direito, ele conseguira o que tanto buscou esses anos todos de sofrimento, não podia obrigá-lo a lembrar de tudo aquilo só porque era conveniente pra mim, o amor tem dessas coisas. Eu estava por minha conta agora.
__Demi__ ele me chamou quando estava pra sair do quarto.
Parei de andar, mas não me virei pra encará-lo, eu não queria olhar mais pra seu rosto.
__Eu... Eu sinto muito... Eu... __ ele não conseguia terminar sua frase, e eu não queria ouvir.
Saí do quarto antes que desabasse ali mesmo.
Rebeca estava na sala esperando e tinha um sorriso no rosto, provavelmente achando que tudo estava bem, ver a tranquilidade dela me encheu de raiva, meu mundo estava desabando, em breve não me restaria nada e ela estava ali sorrindo pra mim. Eu sabia que não era sua culpa, mas eu precisava descontar em alguém.

__O que aconteceu?__ ela perguntou preocupada com minha expressão.
__Pode ficar despreocupada e parar de procurar um jeito de fazê-lo lembrar.
__O que? Por quê?__ ela não entendia.
__Porque ele não quer lembrar e eu não posso obrigá-lo__ praticamente gritei__ você está livre, não precisa mais perder seu tempo pra me ajudar... Acabou.
Não deixei que ela dissesse mais nada, só sai batendo a porta.
Eu atravessei a rua apressada querendo chegar logo na minha casa, na verdade eu queria sumir, ir pra um lugar onde ninguém me conhecesse, onde eu pudesse esquecer que minha vida era uma grande piada. As lágrimas tornavam difícil enxergar o que havia a minha frente, mas pude ver alguém surgindo da escuridão, correndo desesperado em minha direção. Meu coração se acelerou, pensei em sair correndo na direção contrária, mas então reconheci a figura, era meu pai.
__Pai?__ ele parou de correr ao esbarrar em mim, usei toda minha força pra ampará-lo e impedi-lo de ir ao chão__ pai o que houve?
__Você precisa ir embora daqui filha, você precisar correr o mais rápido e mais longe que puder__ ele disse desesperado, estava suado, a roupa suja de terra e sangue, e tinha um corte profundo na testa e outro no braço que parecia ter sido feito com uma faca.

__O que houve com você? Você precisa de ajuda__ eu disse preocupada__ eu vou chamar ajuda.
__Não, ninguém pode me ajudar... Você precisa escutar Demi, com muita atenção__ ele ergueu o rosto pra me olhar nos olhos__ você precisa ficar longe dele, não pode mais vê-lo.
__Está falando do Joseph?__ deduzi, não conseguia pensar em mais ninguém__ nós terminamos.
__Ótimo__ ela tentou sorrir mais estava nervoso demais pra isso__ agora arrume suas malas e vá embora, só assim vai estar segura... Eu sinto muito pelo que fiz, sabe que não foi de propósito não sabe?
__O que você fez?__ mesmo sem saber o que era senti meu estômago revirar.
__Ele não te contou__ ele pareceu contente com isso.
__Contou o que? Pai você está me assustando.
__Eu sinto muito Demi__ ele se soltou de mim__ eu sinto muito... Corra, corra o mais rápido que puder.
__PAI...
Ele não me deixou falar, se afastou de mim e saiu correndo como um louco, desaparecendo na outra esquina, na escuridão, pensei em correr atrás dele, mas eu estava confusa demais pra me mexer. Foi quando me lembrei de uma coisa. Joseph disse que conhecia meu pai de algum lugar, talvez ele tivesse lembrado, talvez tivesse acontecido alguma coisa nesse tempo que meu queria desesperadamente esconder de mim, mas o que poderia ser? O que o deixaria assim tão assustado?
Eu podia voltar ao apartamento de Joseph e perguntar a ele, mas ele não saberia me responder, ele não lembraria, podia ser provável que Rebeca soubesse, mas quem garantia que ela ia querer me ajudar? E eu não estava com vontade de olhar pra nenhum dos dois agora, eu ia ter que encarar isso sozinha, ia ter que dar meu jeito de descobrir. Fiquei tão entorpecida com meus pensamentos que esqueci de me perguntar o que tinha acontecido com meu pai, porque ele estava machucado. Senti minhas pernas ficarem bambas e me abaixei no chão, sentando na calçada e escorando a cabeça entre as mãos. Tentei respirar fundo várias vezes, não queria parecer acabada quando entrasse em casa, minha mãe não precisava ser envolvida nos meus problemas, nessa minha vida maluca.
Não me importei de ficar sentada na rua àquela hora da noite, mas me arrependi de não ter entrado em casa imediatamente quando senti uma presença desagradável muito perto de mim. Tirei as mãos do rosto e a primeira coisa que avistei foi um par de sapatos bem diante de mim, prendi a respiração e devagar fui erguendo o rosto, subindo pela calça escura, chegando à camiseta preta e finalmente alcançando um rosto.
Era um homem, não muito mais velho que eu, tinha a pele clara, cabelos escuros, não sei se era coisa da minha cabeça, mas ele se parecia muito com Joseph, os olhos escuros sombrios me analisaram, e ele tinha um sorriso ameaçador estampado no rosto. Mas o que me desesperou foi a faca que ele girava entre os dedos, que tinha a ponta coberta de sangue.

__Oi__ ele murmurou e o som da sua vez fez percorrer algo estranho por todo meu corpo.
__Você precisa de ajuda?__ eu perguntei com a voz trêmula, fingindo que tudo estava bem, me levantei devagar, dando um passo pra trás pra manter distância dele.
__Na verdade você pode me ajudar sim Demi__ o ar fugiu dos meus pulmões quando ele pronunciou meu nome, era o que eu temia, não era um carinha comum__ preciso encontrar uma pessoa, Joseph... Acho que você o conhece muito bem.
__Não sei do que está falando__ tentei mentir, mas eu não era boa nisso__ não conheço ninguém com esse nome, eu... Eu não posso ajudar.
__Demi, Demi__ ele balançou a faca na frente do meu rosto__ mentir não é uma boa ideia... Diga-me agora onde ele está, e me poupara o trabalho de arrancar isso de você. Ninguém precisa se machucar ainda.
__Quem diabos é você?__ perguntei antes que pudesse me conter.
Ele piscou, e quando olhei novamente pra seus olhos eles estavam totalmente negros... Ele era um demônio. Depois ele sorriu, um sorriso incrivelmente doce e encantador que fez meu estômago revirar novamente e minhas pernas ficaram bambas, eu não sabia qual era o lance com os demônios, apesar de a maioria dos seus poderes não funcionar em mim, eles conseguiam facilmente me deixar fora de órbita com seu sorriso e seu jeito sedutor.

__Meu nome é Marcus, acho que já deve ter ouvido falar de mim__ procurei em minha memória algum conhecimento com esse nome, mas não conseguia pensar em nada__ eu vou te dar uma dica, ele roubou minha namorada... Você já deve ter ouvido essa história.
Meus olhos quase saltaram das órbitas__ você é o irmão dele.
__Tocante não__ ele revirou os olhos__ esse papo está me enchendo, onde ele está?
__Eu não sei__ menti novamente.
Olhei pro outro lado da rua, calculando quais eram as minhas chances de conseguir fugir dele, não eram muitas, mas eu não ia ficar ali parada esperando pra morrer. Acertei um soco no rosto dele e sai correndo da direção contrária o mais rápido que pude, não tinha ido muito longe quando dei de cara em alguma coisa no meio da rua, parecia uma parede, fiquei sem ar e cai sentada no chão com uma dor insuportável no peito. Olhei pra frente e vi Marcus parado a minha frente rindo.
__Você é patética__ ele disse rindo__ fugir também não é uma boa ideia garota estúpida.
__Por favor, me deixa em paz__ eu implorei ficando desesperada.
__Vem aqui__ ele estendeu a mão e me agarrou pelos cabelos me obrigando a ficar de pé, eu grite com a dor que isso que causou. Ele puxou meu rosto pra bem perto do seu, perto demais e fixou seus olhos nos meus__ me diga agora onde está o Joseph. Eu poderia encontrá-lo sozinho mas por algum motivo não posso sentir mas sua presença e isso não me deixa feliz. Onde ele está?

__Eu não sei__ menti novamente, ele não se importava mas comigo, mais eu ainda morreria pra protegê-lo.
Ele me encarou de um jeito estranho__ então é verdade o que disseram, a hipnose não funciona com você, isso é irritante sabia? Eu vou ter que apelar?
__Está me machucando__ choraminguei tentando fazê-lo soltar meu cabelo.
__Você é muito bonita Demi__ ele murmurou baixinho agora com uma voz sedutora e mais uma vez tive arrepios, ele aproximou sua boca do meu ouvido e me encolhi com o contato__ diga-me onde ele está e poderemos ser amigos. Vamos... Eu sei que você quer.
Conforme ele sussurrava minha mente parecia viajar e ficava difícil de me concentrar, eu não conseguia lembrar o que me deixava com medo, eu não sabia o que estava errado.
__Diga onde ele está__ ele sussurrou de novo.
__No apartamento__ eu respondi incapaz de me segurar, naquele momento eu daria qualquer coisa que ele me pedisse__ do outro lado da rua.
__Boa garota__ ele aprovou e deu um beijinho na ponta da minha orelha__ que tal um reencontro de família agora? Vai ser emocionante, e você vai comigo. Aposto que meu irmãozinho vai adorar saber que conheci a namoradinha dele.
Quando ele começou a me arrastar em direção ao prédio eu não resisti, ainda não conseguia me impor, ainda estava entorpecida, mas também me sentia apavorada sabendo que aquilo não acabaria nada bem.
Fim do Segundo Capítulo

7 comentários:

  1. MEEEEEEEEEEEEEEEEU DEUS ! POSTA MAIS VO MORRE AQUI AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH *--------------*

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  5. divulga meu blog?
    se puder lê e segue?
    http://myhero-nathy.blogspot.com/

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  6. PERFEITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    Posta logoooo
    amei bejemi

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  7. pooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooostaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa LOGO

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Espero que tenham gostado do capítulo :*