Mini Fic - AMBITIOUS - Capítulo nove

ATENÇÃO CAPÍTULO HOT

Joe fechou os punhos para disfarçar o tremor nos dedos. Seu desejo por Demi estava fora de controle, ultrapassando qualquer coisa que já sentira. Confessara tudo a ela. A verdade suja de sua vida. E mesmo assim ela dissera sim. Mesmo assim o queria. 
Descobriu como era importante querer. Sabia que a queria, que ansiava por ela como nunca ansiara por nada, a não ser a satisfação de necessidades básicas. Alimento, água, calor. E agora. Demi. 
— Diga-me que me quer. 
Ela desviou o olhar, ruborizada. 
— Já lhe disse. 
— E você já está fracassando em cumprir as instruções. Pedi que fizesse o que eu mandasse. Diga-me que me quer. 
— Quero você. 
Tocá-la seria como tocar o fogo. Aproximou-se e á puxou para si, os lábios sobre os dela. 
— Vou beijá-la agora. E isso não é sobre contenção. Ou sedução. Ou controle. É para mim, não para você. O único motivo é que você é uma mulher, eu sou um homem e a quero como jamais quis ninguém nem nada na vida. 
A voz era trêmula, mas ele não se importou. O controle podia ir para o inferno. E ele o seguiria. Estudou-lhe a boca, rosada e suave. Perfeição feminina. Num dado momento de seu passado, tinha parado de olhar para as mulheres, mas queria ver Demi. Faria aquilo com tanta intensidade quanto exercia seu controle. E o abandonaria com o mesmo objetivo. 
Debruçou-se e traçou as linhas daqueles lindos lábios rosados com a ponta da língua. Provando-a, saboreando-a. Ela estremeceu sob seu toque, o lábio inferior trêmulo, a demonstração inocente de excitação aumentando a dele. Quando desejara sem sentir vergonha? Nunca. Não precisava se esconder atrás de uma fantasia para manter a excitação. Não precisava fingir que estava no controle com uma mulher que queria, num lugar onde queria estar. Era o homem mais rico do mundo e estava onde queria, com a mulher que queria. E a saborearia toda, sua suavidade sob suas mãos. 
Aprofundou o beijo, mergulhando em sua boca, afogando-se nela. E Demi correspondeu. Com entusiasmo e paixão. Tivera mil fantasias, presas dentro de si, à defesa contra a invasão de seu corpo e de sua alma. Não o haviam protegido completamente, mas lhe deram um lugar onde se refugiar. Agora, pensava em qual delas viveria aquela noite com ela. Mordeu-lhe o lábio, testando-a. Tentando descobrir até onde poderia ir antes que o rejeitasse. Do que gostaria. A leve mordida apenas a fez choramingar de desejo, não de dor. 
— Você gosta disto? 
— Sim.. — A voz de Demi era um sussurro quase inaudível. 
— Ótimo. — Afastou-se e observou-lhe o vestido. — Tire isto. Devagar. 
O rosto dela ruborizou, mas obedeceu. Desceu o zíper e o vestido se soltou, o corpete caiu até a cintura. Usava um sutiã preto, simples e sexy, os seios pálidos contra o tecido escuro. 
— Tire tudo. 
Ela puxou o tecido e o vestido caiu, uma poça escura aos pés. Então deu um passo para o lado e ficou ali em pé, apenas de sutiã e uma calcinha minúscula também negra, os sapatos de salto agulha. Faziam com que as pernas dela parecessem infinitas. Joe queria-as em torno dele. Sim, aquela era a fantasia. 
Não se moveu em direção a ele. Apenas ficou lá, o corpo exposto, esperando pela ordem seguinte. Ele se aproximou e lhe tocou o rosto. 
— Você é muito mais do que linda. 
— O que significa? — A voz era trêmula. 
— Você é linda, contudo há mais alguma coisa em você. Alguma coisa que brilha de dentro. É o que me faz querer perder o controle com você. Porque quero tocar a luz. Quero me sentir aquecido por você. 
Então ela o puxou e o beijou. Havia alguma coisa totalmente generosa nela, diferente de tudo que já experimentara. Tinha fome dele, mas não da mesma forma que as outras mulheres haviam tido. Era tão suave. Doce e sensual. 
Sugou-lhe a língua para dentro da boca e ela gemeu, os dedos mergulhando em seus ombros. Ele levou as mãos às costas dela e desabotoou o sutiã, então desceu as mãos pelas costas de Demi, pela calcinha e lhe empalmou as nádegas. Apertou-as com gentileza, desfrutando do corpo dela e não apenas lhe dando prazer. 
Para ele, o sexo sempre fora clínico, mas não agora. Ali não havia nada que pudesse lhe roubar a excitação legítima, que o consumia e o levava por um caminho escuro que não sabia onde terminaria. Mas não importava. Tudo o que interessava era ela. Ter o que queria. Afastou-se um pouco e lhe tirou o sutiã, expondo-lhe os seios. Era tão perfeita. Rosada e perfeita. Abaixou a cabeça e passou a língua sobre um mamilo e sentiu-o endurecer. Então o sugou profundamente, saboreando-a, sentindo-lhe o gosto, o modo como ela arqueava contra ele, como lhe agarrava os cabelos e o mantinha junto ao corpo como se não suportasse ser separada daquele homem. 
Todas as coisas que o repugnavam, quando estivera com uma mulher que não queria, com Demi o faziam queimar. Queria mais. Era como se um animal tivesse se soltado dentro dele depois de sete anos de celibato. Doze anos de negação o haviam deixado muito, muito faminto. Sugou-a com mais força até voltar à atenção para o outro seio. Mas não era o bastante. Levantou, reclamou-lhe a boca de novo, então a ergueu nos braços e a abraçou com força contra o peito. Ela deixou escapar um gritinho de susto e se agarrou a ele, mas não interrompeu o beijo. As unhas lhe perfuravam a nuca, uma deliciosa dor que combinava com o prazer quase insuportável. Tão deliciosa que lhe alimentou ainda mais o apetite. 
Sentou-a na cama e ficou em pé diante dela. 
— Deite-se. — Ela obedeceu. — Abra as coxas para mim. 
De novo ela obedeceu. Ele se ajoelhou na beirada da cama e passou os dedos pela calcinha, roçando-a através do tecido. Demi temeu que seu coração explodisse, por bater com tanta força. E o prazer, o prazer absoluto, cru e insatisfeito que se construía nela, ameaçava destruí-la completamente. 
Não devia atender às ordens dele daquele jeito. Não devia querer mais instruções. Devia se livrar completamente de homens dominantes. Mas não queria. E reagia porque o escolhera. E não precisava se preocupar em fazer as coisas erradas ou ser desajeitada. Ele lhe dizia o que fazer. Estava feliz em obedecer. Gostava daquilo. Oh sim, gostava. 
Os dedos dele mergulharam dentro da calcinha e encontraram onde estava molhada e muito, muito pronta para ele. Era quase constrangedor demonstrar o quanto o queria. Então olhou para Joe, para a chocante ereção dentro da calça, e não se sentiu mais embaraçada. Porque ele a queria também. Porque a queria como uma amante quando jamais quisera outra mulher. Não por seu dinheiro, não por sua posição. Não porque a mãe o havia pago para ser seu encontro. 
Dissera que era mais do que linda, então nem era apenas por seu corpo. Lágrimas idiotas lhe arderam nos olhos e ela piscou para dissolvê-las e se focar nas sensações que lhe percorriam o corpo enquanto ele a provocava e a testava, cada carícia dos dedos mais e mais íntima até ele mergulhar um deles dentro dela. Demi gritou e seus músculos internos pulsaram em torno dele. Nada jamais tinha sido tão bom. Quem imaginaria que encontraria aquilo com um homem que nem mesmo gostava. Todavia, aquilo não era mais verdade. Lembrou-se do primeiro beijo deles. Faça disto meu castigo. 
— Este é o meu castigo? — A voz era arquejante enquanto ele lhe tirava a calcinha e a jogava no chão. 
Ele lhe beijou o ventre, bem abaixo do umbigo. 
— Acho que é o meu, porque acredito que não vou sobreviver. 
Beijou-a mais embaixo, então ainda mais, abrindo-lhe as coxas com os ombros. Curvou as mãos em torno de seus quadris e a puxou com força para ele, enquanto a provava intimamente, os lábios e a língua provocando, torturando. 
— Oh. — Colocou o braço sobre os olhos, incapaz de pensar, de respirar. Era tão perfeito. Tão inacreditavelmente decadente. Tirou o braço e olhou para ele, a cabeça escura bem lá. — Pensei, pensei que eu devia lhe dar prazer. 
Ele ergueu os olhos para os dela. 
— Isto me dá prazer. — A língua lhe percorreu a carne. — Mais do que pode saber. Porque quero você, escolho você. 
Voltou a abaixar os olhos e se moveu, libertando uma das pernas e penetrando-a de novo com um dedo, movendo-o no mesmo ritmo que a boca, levando-a para mais alto, mais longe, mais depressa. 
Demi estava sem fôlego, o peito apertado, a tensão no baixo ventre aumentando além do prazer, além da dor. Era insuportável. Então, justamente quando achou que quebraria, ele a lambeu de novo e tudo explodiu. O prazer, ondas quentes de prazer, lhe tomou o corpo e destruiu tudo no caminho. Deixando tudo diferente. Devastado. Perfeito. 
E ela queria chorar porque sexo era aquilo. Não violência, não mãos duras entre suas pernas, tentando forçar o caminho para dentro de seu corpo. Não insultos ou brutalidade. Afastou as lembranças. Não tinham lugar ali. Isto era diferente, era sexo, prazer, o que devia mesmo ser. Não era mais uma adolescente, não ali, não agora. 
Ele se afastou dela, os olhos escuros de desejo. 
— Agora — tomou o membro na mão. — É a minha vez. 
Ela mordeu o lábio e acenou. Queria-o. Joe era um amante inigualável. Estava aprendendo com o melhor. Mas no momento não conseguia pensar, apenas querer. 
— Preservativos? — Sentiu pânico de repente. — Por favor, diga. 
— O hotel forneceu, estão na gaveta da mesinha de cabeceira. — Abriu a gaveta e tirou uma caixa de preservativos. Pegou um pacote e o entregou a ela. — Ponha-o em mim. 
E ela não podia recusar, porque era uma ordem. Porque sentia que sob cada ordem, havia um desespero que não compreendia bem, mas que não podia ignorar. Abriu o pacote, esperando que ele não percebesse suas mãos trêmulas, e depois de examiná-lo para ter certeza de que estava fazendo tudo corretamente, colocou-o nele. Era tão quente, duro e suave sob suas mãos. Tão diferente do que imaginara que um homem seria. Melhor. E o queria todo. Dentro dela. 
— O que mais você quer? 
— Quero que se deite de costas. E que enlace suas pernas em torno de mim. 
Ela obedeceu e ele se deitou sobre ela, a ponta da ereção testando a entrada do corpo de Demi. Começou a penetrá-la, abrindo-a, esticando-a. Doeu um pouco, e quando a penetrou completamente a dor cresceu. Mas aquela não foi à sensação dominante, e sim a conexão intensa. A sensação de estar totalmente ligada a outra pessoa, quase como se fosse parte dele. 
— Demi. 
— Estou bem — beijou-lhe o canto da boca, o rosto. — Estou bem. Por favor. Apenas por favor. 
Ele passou os braços por baixo dela e lhe empalmou as nádegas, puxando-a para ainda mais perto, com mais força. E ela fez o que ele ordenara, enlaçou-lhe o corpo com as pernas enquanto ele começava a se mover dentro dela. Cada investida fazia o corpo dele roçar o botão sensível de nervos no alto de suas coxas. Levava-a para mais alto, para mais perto de outro orgasmo. O que devia ser impossível depois daquele primeiro, mas era verdade. Depressa demais. Intensamente demais. 
Mordeu o lábio e tentou segurar o gemido de prazer que lhe subia à garganta, tentou impedir a maré crescente de alívio que ameaçava dominá-la. Mas não havia como impedir. Segurou-se nele quando a tempestade desabou e enquanto estremecia em seu último arquejo de prazer, Joe enrijeceu acima dela, os músculos tremendo quando o orgasmo o tomou e ele se soltou completamente. Apertou-o contra ela, a cabeça em seu peito, as respirações difíceis. Podia sentir a respiração dele contra seu corpo, no mesmo ritmo que a dela. 
Joe a soltou e rolou para o lado, então se sentou. Abaixou a cabeça, o rosto nas mãos por um momento antes de se levantar. Foi para o banheiro e fechou a porta. 
Demi se sentou, ergueu os joelhos para o peito e esperou. Ele não voltou. Depois de algum tempo, ela pegou o celular e começou a jogar, tentando ignorar a pressão que se construía em seu peito. Ouviu o chuveiro se abrir e piscou. Não devia chorar. Não devia nem ter vontade de chorar. Aquele era um aprendizado. Ela e Joe eram amantes. Nada mais. Se ele queria sair da cama sem lhe dizer uma palavra e tomar um banho sozinho, tudo bem. 
Estremeceu, colocando o celular de volta sobre a mesinha de cabeceira, então se levantou e pegou o moletom na mala. O mesmo que tirara aquela manhã. Uma manhã que parecia ter acontecido muito tempo atrás. Ou num universo alternativo. Havia cruzado o véu para um lugar estranho, onde homens atraentes como ele a percebiam, a queriam, a tomavam. Vestiu as roupas. Oh, sim, e depois á deixavam sozinha na cama fria. 
Voltou para a cama que tinha o cheiro dele. De suor. De sexo. Desejou que voltasse e a abraçasse por um momento, porque depois de estar tão perto dele, depois de tê-lo dentro dela daquele jeito, sentia-se mais sozinha do que nunca. 
Por um momento alucinante durante o sexo, pensara ter compreendido. Como era lindo. O prazer, o querer, o ser querida. Ter finalmente conhecido à diferença entre ser atacada e o desejo sexual. Bem, era verdade, mas encontrara uma camada inteiramente nova de complexidade naquele tipo de coisa e que não havia antecipado. Mas segurou as lágrimas, sentou-se e olhou para a tela do celular, digitando letras sem formar palavras. Perguntou-se se a experiência com Joe, havia sido tão pouco importante quanto às letras ao acaso. Mas se sentia diferente. Queimada de dentro para fora. Maldito Joe. 
A porta do banheiro se abriu e ela tentou não demonstrar nada. Olhou-o pelo canto dos olhos e percebeu que não olhava para ela. Tinha uma toalha amarrada nos quadris e andou até o closet, onde pendurava todas as suas roupas. Deixou a toalha cair e o coração dela pulou para a garganta. Nunca vira um traseiro como aquele. Bem, a não ser em fotos, nunca havia visto o traseiro nu de um homem. Mesmo assim, soube que era um espécime raro. Embora estivesse irritada e magoada, não pôde deixar de olhar. Ele vestiu uma sunga, virou-se e se dirigiu para o sofá. Não olhou para ela nem disse nada. Ergueu os cobertores, deitou-se e se virou para a parede, de costas para ela. 
Ficou atônita. Realmente iria dormir do outro lado do quarto como se nada tivesse acontecido entre eles? Bem Maldição. Ia. Começou a dizer alguma coisa, então mudou de ideia. Poderia se trair e não suportaria mais humilhação. Tinha sido usada. Tinha sido tão estúpida. Obrigou-se a ficar calada, imóvel. Mas não conseguiu dormir.

Continua

8 comentários:

  1. Esse Joe é um filho da mãe mesmo. Demi sua burra deveria ter dado um pé na vinda dele.! Como ele é insensível e idiota. Tomara que sofra agr ... Que raiva dele... Ficou prefeito, posta mais :)
    Fabíola Barboza

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  2. Larissa
    Oie tudo bem. Nao sei se vc ama Nelena assim como eu. Entao de uma passsadinha nesse blog e leia. E ser der divulgue
    http://jamaisteesquecereijemienelena.blogspot.com.br/?m=1
    Sei q vai amar !

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  3. Heey quero mais hein kkk
    Gostei muito :3
    Beijos

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  4. Uau uau uau!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Meu Jesus fiquei sem ar enquanto lia!! kkkk
    Tadinha da Demi.
    Tadinho do Joe.
    Todos os dois cheio de traumas!!!
    Quero o próximo logo.
    Possssta logo por favor!!!
    Vc ótima escritora!!!!

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  5. Oi, estou amando seu blog, a fic é bem legal e estou acompanhando. Mesmo não comentando nada.
    Queria pedir um favor. Estou voltando com meu blog e gostaria muito que se vc puder, divulgar ele para mim.
    http://jemi-historias.blogspot.com.br/

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  6. ahh que tuddoo!! Joe seu idiota euenh tadinha da demi

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  7. essa fic é o máximo, jhbsdfvmgfd posta mais por favor, to amando demais, beeeijos
    Ps: Amei o novo layout

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  8. Pode ajudar a divulgar?
    http://fdiamondlink.blogspot.pt/
    Obrigada :)

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Espero que tenham gostado do capítulo :*