Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.
Cinco minutos e eu estava em casa... Estava muito tentada a dar as costas e sair correndo, mais eu não podia fazer isso. Tinha que enfrentar como fazia todos os dias. Então respirei fundo e entrei em casa... Minha casa que agora mais parecia uma mansão do terror. Joguei minha mochila no sofá sem fazer muito barulho e fui até a cozinha... Peguei uma garrafa de refrigerante e comecei a beber, torcendo secretamente pra que Half não estivesse em casa, mais sabendo que seria bom demais pra ser verdade. E todas minhas esperanças se foram quando senti uma mão subir por minha perna e apertar minha bunda por dentro da saia.
_Já chegou princesa?_ ele sussurrou com aquela voz nojenta em meu ouvido_ achei que ia fazer como da ultima vez e me deixar esperando.
_Era o que eu devia fazer_ falei irritada.
_Ainda bem que não fez... Que bom que aprendeu a lição_ sorriu_ sabe o que acontece se me desobedecer.
_É eu sei_ respirei fundo.
É isso mesmo que estão pensando... Era por isso que eu odiava tanto meu querido padrasto, ele era um tarado imbecil... Há exatos dois anos, minha mãe arrumara um emprego em tempo integral e passara a trabalhar todos os dias de segunda a domingo. Passa quase todo o dia fora... Sai de manhã bem cedo e volta à noite. Foi quando Half botou as manguinhas de fora, trabalhando um dia sim e um dia não eu ficava sozinha com ele em casa o dia todo e ele passou a abusar de mim. Sim, a primeira vez que ele me estrupou eu tinha 16 anos. Depois disso virou um hábito... E passou a acontecer sempre. Ele passa um dia sim e um dia não em casa e eu sou o brinquedinho favorito dele.
_Que bom que chegou cedo_ ele sorriu, passando a mão na minha perna, por dentro da minha saia_ assim podemos aproveitar mais.
_Eu devia matar você seu desgraçado_ eu disse irritada, mais minha ameaças eram como piadas pra ele.
_Como se você pudesse_ riu apertando minha bunda com força.
Deve estar se perguntando por que eu não conto isso a ninguém... Eu tentei contar a minha mãe da primeira vez que aconteceu. Tentei dizer que não gostava do Half, que ele não prestava... Mais ela não acreditou, não quis me ouvir. E quando ele descobriu que eu queria o dedurar me ameaçou... Uma outra coisa que minha mãe não sabia era que ele tinha uma arma em casa... Que ele apontara na minha cara e dissera que estouraria os meus miolos e os da minha mãe se eu contasse a alguém. Eu não podia arriscar a vida da minha mãe assim.
_Porque não vamos lá pra cima?_ ele sugeriu_ vamos começar logo.
_Não vou a lugar algum com você.
Eu me virei irritada o afastando de mim, mais ele segurou minhas mãos e me empurrou contra o balcão com força machucando minhas costas. Então pressionara seu corpo nojento contra o meu.
_Pensei que já tínhamos superado isso_ ele disse irritado_ porque você ainda insiste em tentar fugir?
_Porque eu tenho nojo de você_ cuspi as palavras.
_Não seja assim_ ele segurou meu rosto com força, apertando e machucando_ eu sei que você gosta.
_Nunca, eu prefiro morrer_ disse tentando me soltar mais ele apertou meu rosto com mais força me fazendo gemer de dor.
_Não se faça de santa vadia_ ele passou a outra mão no meio das minhas pernas e sorriu_ já esqueceu das vezes que te fiz gemer de prazer?
_Era de repulsa seu nojento_ tentei tirar as mãos deles do meu rosto.
_Você é só uma vadiazinha, como todas as garotas da sua idade_ ele riu_ pensa que eu não sei o que suas amigas dizem de mim? Se trouxer elas aqui, podemos fazer uma festinha juntos.
_Seu desgraçado_ eu disse já deixando uma lágrima descer.
_Chega de perder tempo, não tenho o dia todo_ riu.
Ele soltou meu rosto e segurou meu cabelo com força... Começou a me arrastar pro andar de cima, e eu gritei de dor.
_Não grita sua vadia... Eu já avisei_ ele disse irritado.
Me levou até meu quarto e me jogou na cama com força, eu me encolhi, abraçando minhas próprias pernas e comecei a chorar, eu não conseguia evitar. Ele trancou a porta e se virou pra mim sorrindo, tirando o cinto da calça e o jogando no chão. Então caminhou até mim, puxando minhas pernas, me obrigando a virar pra cima... E arrancou minha saia.
_Me solta_ eu bati minhas pernas tentando afastá-lo.
_Já disse que não adianta lutar... Vai ser pior pra você.
Eu sabia que não adiantava de nada chorar, ele nunca parava, se arrependia... Mais eu não podia evitar, mesmo depois de dois anos passando por aquilo eu não podia me acostumar... Era tudo tão horrível quanto da primeira vez. Então parei de me mexer... Acabaria mais rápido se eu não lutasse. Era sempre melhor quando eu fingia indiferença... Mais nem sempre eu podia ser tão fria.
_Isso mesmo_ ele disse satisfeito se deitando sobre mim_ porque não para de chilique... Relaxa e aproveita?
Eu fechei meus olhos com força, não queria olhar nos olhos dele... Daquele monstro nojento. Ele começou a beijar meu pescoço, enquanto alisava meu corpo com suas mãos nojentas. Então tirou sua blusa, deixando os músculos à mostra, ele pensava que aquilo me seduzia... Mais era ridículo, não importava que ele fosse bonito, era um monstro sem coração. Ele tirou minha blusa, sorrindo ao observar que eu estava sem sutiã.
_Você é mesmo muito gostosa_ ele disse massageando meu seio_ muito bem dotada.
Minha respiração veio mais rápida, eu estava me segurando pra não fazer um escândalo.
_Vamos, não faça essa cara_ disse descendo os beijos pela minha barriga, fazendo eu me encolher com o contato_ não é assim tão ruim, conheço muitas mulheres que gostariam de estar no seu lugar.
_Então porque não vai atrás delas e me deixa em paz?_ eu sussurrei desesperada.
_Porque com você é muito mais divertido... Ver essa carinha de desespero_ mordeu o próprio lábio_ sua raiva... Mais depois ouvir você gemer alto quando eu te toco.
_Desgraçado_ eu disse em meio à lágrimas_ você ainda vai me pagar por isso.
_Blá, blá, blá_ riu.
Ele abriu os botões da calça e atirou, ficando apenas de sunga, deixando bem evidente que já estava excitado... Excitado com minha situação, com minha desgraça. Eu não queria passar por aquilo de novo. Ele então puxou minha calcinha, me deixando completamente nua. Abriu minhas pernas com um largo sorriso no rosto e passou a mão em minha intimidade, alisando.
_Vamos vadia_ ele riu_ eu sei que você gosta disso.
Sem prévio aviso aquele desgraçado enfiou dois dedos em minha intimidade, me fazendo encolher... Ele sorriu mais eu me recusava a esboçar qualquer reação. Não daria a ele esse gostinho. Depois de movimentar seus dedos nojentos dentro de mim, ele tirou a sunga, eu ainda tentei fugir... Uma tentativa bem estúpida, mais ele me agarrou e me deitou de novo, abrindo minhas pernas e penetrando de uma vez. Ele grudou seu corpo no meu e começou a se movimentar dentro de mim, gemendo no meu ouvido e beijando meu pescoço... Eu queria morrer, era melhor que ter que passar por isso.
_Vamos gostosa_ ele insistiu investindo com mais velocidade_ vai vadia eu sei que você ta gostando.
_Não_ eu sussurrei em meio às lágrimas.
_Vamos lá... Mostra pra mim_ ele disse apertando minha coxa.
Eu não queria... Mordi meu lábio com força, me recusava a satisfazê-lo assim. Mais não consegui evitar soltar um gemido quando ele diminuiu a velocidade dos movimentos pra me provocar. E depois retomou aquele ritmo. E eu não consegui mais me controlar, comecei a gemer alto, descontroladamente.
_Isso, assim_ ele sussurrou em meu ouvido satisfeito.
E eu quis morrer mais uma vez... Pois por mais que eu odiasse tudo aquilo, que me desse nojo, que eu quisesse que ele morresse... Eu não podia evitar que eu corpo sentisse prazer... E era a pior parte, vê-lo feliz sabendo que me causava tal sensação. Era o fim pra mim... Depois de uns minutos senti que meu corpo tinha chegado ao limite, soltei um gemido alto e encravei minhas unhas nas costas dele com toda força que ainda me restava... E esperava que tivesse doido, mais ele pareceu não ligar. Continuou investindo com vontade até chegar ao seu máximo. Então saiu de cima de mim e caiu na cama do meu lado.
_Não foi assim tão ruim né?_ ele riu pondo a mão na minha perna.
_Sai do meu quarto_ eu sussurrei.
Me virei de lado, dando as costas a ele e me cobri com o lençol... Não queria olhar em seus olhos e ver sua felicidade, sua satisfação. Eu só queria que ele sumisse... Queria abrir meus olhos e ver que tudo não passou de um pesadelo.
_Tudo bem... Acho que chega por hoje, vou te dar um desconto_ ele levantou_ você esta chata demais hoje.
_Imbecil... Você não vai se safar dessa.
_Você já me diz a mesma coisa a dois anos_ fez careta_ ainda não entendeu que não vai se livrar de mim? Vai me servir por um bom tempo vadiazinha.
_Eu ainda vou matar você_ falei_ escreve o que eu to dizendo.
Ele revirou os olhos enquanto vestia a roupa... Tudo aquilo pra ele era uma piada... Pra mim era o inferno, eu vivia no inferno e não fazia ideia de qual pecado cometi pra merecer tanto sofrimento.
_Bom_ ele riu_ tenho que sair agora, vou comprar umas flores e fazer uma surpresa a sua mãe quando ela chegar.
Essa era a outra parte ruim... Esse desgraçado estava enganando a minha mãe. Me estuprava, e dormia sabe-se lá com quantas outras mulheres por ai, e depois ainda dormia com a minha mãe, a beijava e dizia que a amava... Era o cumulo da falta de caráter, ele não tinha coração. E eu me sentia ainda pior por não dizer nada, eu estava enganando a minha mãe... Era como se eu fosse a amante dele... Eu sabia de tudo e não dizia nada.
_Bom, vou indo_ ele disse_ se abrir o bico sobre isso já sabe né? Acho que não preciso repetir.
_SAI DAQUI_ eu gritei descontrolada e taquei um travesseiro nele.
_Tudo bem_ ele riu da minha cara_ não precisa estressar já estou indo.
_VAI EMBORA.
_Até mais tarde princesa_ mandou um beijo pra mim.
Ele saiu do quarto feliz da vida e eu comecei a chorar descontroladamente, era o que eu fazia toda vez que ele ia embora, toda vez que acabava, era o meu jeito de tentar extravasar. Eu não tinha com quem contar, ninguém pra me ajudar... Só tinha que deixar que acontecesse se quisesse manter minha mãe segura. Era isso... Eu escolhi ficar calada, escolhi continuar nessa agonia... Eu me odiava por isso... Eu era uma verdadeira covarde. Talvez merecesse mesmo.
_DESGRAÇADO_ gritei com a voz embargada pelo choro_ VOCÊ ME PAGA.
Fique pelo menos mais meia hora deitada na cama encolhida até criar coragem pra levantar... Fui até o banheiro tomar um banho, me sentia totalmente imunda, queria tirar o cheiro daquele nojento da minha pele. Tirar aquela sensação ruim, mais eu sabia que água e sabão não fariam aquilo passar... Nada faria. Chorei tudo que podia debaixo do chuveiro, e me recompus depois, não deixaria que ele me visse nesse estado quando voltasse... Não deixaria que ele se sentisse ainda mais vitorioso achando que eu tinha medo dele. Eu faria como sempre...Fingiria que nada acontecia. Só fingiria que ele não existia até a próxima vez que ele fizesse tudo isso de novo.
CONTINUA ...
Júlia: eu não tenho twitter amor =/
Júlia Corrêa: sim as histórias da Cacau é super perfeita .. essa outra que você falo eu ja li também e me emocionei muito ,mas talvez reposte ela aqui sim ... eu iria postar a Bela ea Fera mas ja tem um blog repostanto essa história então eu decidi repostar essa depois .. mas concerteza irei repostar essa história que você falo .. so que eu não lembro o nome ela rs' OBS: Eu escrevo histórias sim , mas eu acho que elas não são boas pra colocar aqui ... rs'
O.o Cooiitada daa Deemiz Coomo aaquele taradoo faz isso coom demiiz?
ResponderExcluirai queee raaivaa delle see eu pudesse entraa na historiia eu tiravaa os menbros delle e ele naunca maais is teer fiilhoo aquelee viadooooo....aaahhha deemii teem q contar escodidooo para a maae dellaa ou paraa aa Selenaa...seei quee ella vaao ajudaar ellaaa...Poostaah looogooooooo Liindaaa poor favoor!!
#BeeijoosNaBunda##
possstaaah logoooooooooooo
ResponderExcluirpostaaaaaaaaaah logooooooooooooooooo
postaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooo