Olhei para ele. Eu não estava com disposição para brincadeiras. — Isso é inútil.
— Não, não. — Ele virou meu rosto de volta para ele, mas logo tirou a mão. Ele tinha aprendido a lição. — Eu sei. Para os homens, a primeira vez não é um grande negócio, ou pelo menos não era para os homens que eu conheço.
— Quando foi a sua primeira vez?
— Eu tinha treze anos e meu pai achou que era hora de eu me tornar um homem de verdade, uma vez que eu já tinha sido iniciado. Você não pode ser um virgem e um assassino. Isso foi o que ele disse. — Joe sorriu friamente. — Ele pagou duas prostitutas para passar um fim de semana comigo e me ensinar tudo o que elas sabiam.
— Isso é horrível.
— Sim, suponho que sim — disse Joe calmamente. — Mas eu era um adolescente de treze anos que queria provar a mim mesmo. Eu era o membro mais jovem da Família de Nova York. Eu não queria que os homens mais velhos pensassem em mim como um menino. E eu me senti muito importante quando o fim de semana acabou. Eu duvido que as prostitutas tenham ficado muito impressionadas com o meu desempenho, mas elas fingiram que eu era o melhor amante que já tiveram. Meu pai provavelmente pagou-lhes mais para fazerem isso. Demorei um pouco para perceber que nem todas as mulheres gostam se você gozar em todo o seu rosto quando elas lhes dão um boquete.
Eu enruguei meu nariz e Joe soltou uma risada. — Sim, — ele murmurou, depois pegou uma mecha do meu cabelo e deixou deslizar sobre o seu dedo. Eu não sabia por que ele sempre fazia isso. — Eu realmente fiquei preocupado hoje à noite.
— Preocupado que eu deixaria alguém ter o que é seu.
— Não — ele disse com firmeza. — Eu sabia, eu sei que você é leal. As coisas com a Bratva estão crescendo. Se eles colocarem as mãos em você... — Ele balançou a cabeça.
— Eles não colocaram.
— Eles não vão.
Afastei-me da sua mão, que tinha seguido em frente do meu cabelo para a minha garganta. Eu não queria seu toque. Ele suspirou. — Você vai tornar isso muito difícil, não é?
Eu o encarei.
— Eu sinto muito pelo que você viu hoje.
— Mas não sente muito pelo que você fez.
Ele pareceu exasperado. — Eu raramente digo que sinto muito. Quando digo isso,
realmente quero dizer.
— Talvez você devesse dizer isso mais vezes.
Ele respirou fundo. — Não há nenhuma maneira de sairmos deste casamento, nem para você, nem para mim. Você realmente quer ser infeliz?
Ele estava certo. Não havia nenhuma maneira de cair fora. E mesmo que houvesse, para quê? Meu pai iria me casar com o próximo homem. Talvez um homem como o marido de Bibiana. E não importa o quanto eu quisesse negar, eu conseguia imaginar o desenvolvimento os sentimentos que vi pelo Joe do restaurante. Não teria doído tanto vê-lo com aquela mulher se fosse diferente. Quando ele tocou meu cabelo, ou me beijou ou passou os braços em volta de mim durante a noite, eu senti que eu poderia querer me apaixonar por ele. Eu gostaria de poder odiá-lo com todo o meu coração. Se Gianna estivesse em meu lugar, ela preferira passar toda sua vida odiando seu marido e ser miserável a dar a ele a ao nosso pai a satisfação de se importar com ele. — Não, — eu disse. — Mas eu não posso fingir que eu nunca vi você com ela.
— Eu não espero que você faça isso, mas vamos fingir que nosso casamento começa hoje. Um começo limpo.
— Não é assim tão fácil. E ela? Esta noite não foi a primeira vez que você esteve com ela. Você a ama? — Minha voz tremeu quando eu disse isso.
Joe notou, é claro. Ele olhou para mim como se eu fosse um quebra-cabeça que ele não conseguia entender. — Amor? Não. Eu não tenho sentimentos por Grace.
— Então por que você continua vendo ela? A verdade.
— Porque ela sabe como chupar um pau e porque ela é uma boa foda. Verdadeiro o suficiente?
Eu corei. Joe passou um dedo sobre a minha bochecha. — Eu adoro quando você se envergonha sempre que eu digo algo sujo. Eu mal posso esperar para lhe ver corando quando eu fizer algo sujo com você.
Por que ele não conseguia parar de me tocar? — Se você realmente quer fazer este casamento dar certo, se você quer ter mesmo alguma chance de fazer algo sujo comigo, então você vai ter que parar de ver outras mulheres. Talvez outras esposas não se importem, mas eu não vou deixar você me tocar se houver mais alguém.
Joe assentiu. — Eu prometo. Eu só vou tocar em você de agora em diante.
Eu considerei isso. — Grace não vai gostar.
— Quem dá a mínima para o que ela pensa?
— O pai de Grace não vai ser um problema?
— Nós pagamos por suas campanhas e ele tem um filho seguindo seus passos que precisará do nosso dinheiro em breve. Por que ele se preocuparia com uma filha que não é boa para qualquer coisa além de fazer compras e, eventualmente, se casar com um homem rico? — o mesmo poderia ser dito de mim e de todas as outras mulheres em nosso mundo.
Filhos poderiam seguir os passos de seu pai, poderiam se tornar membros da máfia. Eu ainda me lembrava do quanto o meu pai havia comemorado quando descobriu que seu quarto filho era finalmente um menino.
— Ela provavelmente esperava que você fosse esse homem.
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ResponderExcluirAcho que já descobrimos que manda em casa kkkkk, demi como sempre colocando as putiane no chinelo
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