Capítulo 40 Mini Maratona 2/3


*** 
Como prometido, Joe veio para casa mais cedo. Eu estava incrivelmente nervosa. Tinha escolhido um bonito vestido amarelo e fiquei sentada à mesa no terraço. A surpresa atravessou o rosto de Joe quando ele me encontrou lá fora. 
— Eu pensei que nós poderíamos comer aqui? 
Ele passou os braços em volta de mim e me puxou para um beijo prolongado. 
Borboletas vibraram no meu estômago. — Eu pedi comida indiana. 
— Estou com fome de uma coisa só. 
Eu tremi. — Vamos comer. — O que Joe faria se eu lhe dissesse que eu tinha desistido do acordo? Sentei. Joe me olhava com intensidade. Finalmente ele também se sentou, na cadeira à minha frente. A noite tinha uma suave brisa que acariciava minha pele e levantava meu cabelo. 
— Você está sexy pra caralho. 
Comecei a comer. — Romero me levou ao Metropolitan12 hoje. Foi incrível. 
— Bom — disse Joe com uma pitada de diversão na voz. Ele podia ver como eu estava nervosa? 
— E o dono do restaurante? Conseguiu convencê-lo de que a Família é melhor opção que os russos para protegê-lo? 
— Claro. Ele está sob nossa proteção há mais de uma década. Não há nenhuma razão para mudar isso agora. 
— Claro, — eu disse distraidamente, tomando um gole de vinho branco. 
Joe largou o garfo. — Demi? 
— Hum? — eu cutuquei um pedaço de couve-flor no meu prato, não encontrando o olhar de Joe. 
— Demi. — Sua voz enviou um arrepio na minha espinha e eu olhei para ele. Ele recostou-se na cadeira, com os braços cruzados sobre o peito forte. — Você está com medo. 
— Não estou. — Ele estreitou os olhos. — Talvez um pouco, mas na verdade eu estou mais nervosa. 
Ele se levantou da cadeira e deu a volta na mesa. — Vamos. — Ele estendeu a mão. 
Depois de um breve momento de hesitação, a segurei e deixei que ele me levantasse. — Vamos entrar na Jacuzzi, ok? Isso vai te relaxar. 
Eu duvidava que estar em uma banheira de água quente com ele me deixaria menos nervosa. Eu não sabia o que esperar e isso me apavorava. 
— Por que você não pega o seu biquíni e eu vou ligar a Jacuzzi? 
Eu balancei a cabeça e voltei para dentro. Peguei meu biquíni branco de bolinhas cor de rosa favorito. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, e depois olhei para mim mesma no espelho do banheiro. Não tinha certeza por que isso me deixava tão nervosa. Esta manhã o toque de Joe tinha deixando a minha pele em chamas. Ele prometeu não fazer qualquer coisa que eu não quisesse. 
Respirei fundo e entrei no quarto. Joe estava esperando por mim usando uma sunga preta; ela não fazia nada para esconder seu corpo forte. Ele era todo músculo e força. Seus olhos viajaram por mim, então ele descansou a mão no meu quadril. — Você é perfeita, — disse ele em voz baixa. Com um pequeno empurrão, ele me levou para fora do quarto, descendo as escadas e até o terraço. 
Eu tremia no meu biquíni. A brisa tinha aumentado e estava definitivamente muito frio para ficar lá fora usando nada além de um biquíni. Joe me levantou em seus braços. Eu engasguei com a surpresa, a minha mão subiu e parou contra a tatuagem sobre seu coração. 
Meu próprio coração galopava no peito. Eu enterrei meu rosto na curva do pescoço de Joe, tentando relaxar. O seu aperto aumentou quando ele entrou no Jacuzzi e lentamente nos abaixou para a água borbulhante quente. Eu sentei no seu colo, meu rosto ainda escondido contra a sua pele. Joe esfregou a mão para cima e para baixo na minha espinha. — Não há nenhuma razão para você estar com medo.  
— Diz o homem que esmagou a garganta de um homem com as próprias mãos, — eu quis dizer provocativamente, mas minha voz saiu trêmula. 
— Isso não tem nada a ver conosco, Demi. Aquilo lá foram negócios. 
— Eu sei. Eu não deveria ter tocado no assunto. 
— Qual é o problema de verdade? 
— Estou nervosa porque me sinto vulnerável, como se eu estivesse à sua mercê por causa do nosso acordo. 
— Demi, esqueça sobre o acordo. Por que você não tenta relaxar e apreciar isso? — ele puxou meu queixo para cima até que nossos lábios estavam quase se tocando e os nossos olhares estavam trancados. 
— Prometa que não vai me forçar a fazer algo que eu não quero fazer. — Baixei meu olhar para o seu peito. — Prometa que você não vai me machucar. 
— Por que eu iria machucá-la? — perguntou Joe. — Eu disse que não vou dormir com você a menos que você me queira. 
— Então você vai me machucar quando dormimos juntos? 
Os lábios de Joe torceram em um sorriso irônico. — Não de propósito, não, mas eu não acho que há uma maneira de contornar isso. — Ele beijou o local abaixo da minha orelha. — Mas hoje eu quero fazer você se contorcer de prazer. Confie em mim. 
Eu queria, mas confiança era uma coisa perigosa em nosso mundo. Parte de mim queria se agarrar no lampejo de ódio que eu sentia desde quando o peguei com Grace. Mas outra parte maior queria fingir que eu não tinha sido forçada a essa união, queria fingir que podíamos nos amar. 
A língua de Joe se arrastou sobre a minha garganta. Ele parou em cima do lugar onde meu batimento cardíaco palpitava e chupou a pele. Eu tremi com a sensação. Seu corpo estava quente e duro contra o meu e eu amei estar sentada em seu colo; embora não fosse exatamente confortável. Não havia muita suavidade no corpo de Joe, ele era todo de músculos firmes. 
Ele mudou de posição, pressionando sua ereção contra minha bunda enquanto seus lábios reivindicavam minha boca. O beijo enviou pequenos relâmpagos através do meu corpo, mas eu precisava que isso fosse além do físico. Queria saber mais sobre o homem com quem eu ia passar o resto da minha vida. 
Eu me afastei, recebendo um grunhido de Joe em resposta. Seus dedos na minha cintura me apertaram, seus olhar cinza me questionando quando se fixou no meu rosto. Beijei sua bochecha e coloquei os braços em volta do seu pescoço. — Podemos conversar um pouco? 
Era óbvio pela expressão de Joe que conversar era a última coisa em sua mente, mas ele se encostou na parede da Jacuzzi. — Sobre o que você quer falar? 
Uma de suas mãos deslizou mais para baixo e começou a acariciar minha bunda. Eu não deixei que ele me distraísse do meu objetivo, mesmo que o que ele estava fazendo fosse muito perturbador. O olhar faminto nos seus olhos não ajudava. 
— O que aconteceu com a sua mãe? — eu sabia que ela tinha morrido quando Joe era um menino, mas Umberto não havia dito muito mais, seja porque ele não sabia ou porque achava que eu não deveria saber. 
O corpo de Joe ficou rígido, seus olhos duros. — Ela morreu. — Ele virou o rosto, e a mandíbula flexionou. — Esse não é o tipo de coisa que eu quero falar hoje à noite. 
Sua repreensão foi direta. Eu queria ficar mais perto dele, queria conhecer mais lados dele, mas ficou claro que ele não iria deixar. Eu balancei a cabeça. Joe tirou a mão da minha bunda e, lentamente, arrastou-a por cima do meu quadril, chegando até a coxa. Ele deslizou pela lateral da calcinha do biquíni, esfregando o dedo pelas minhas dobras. Eu devia tê-lo empurrado, mas em vez disso abri minhas pernas um pouco mais. Joe acariciou meu pescoço, depois recuou. Ele enganchou os dedos da outra mão por debaixo do sutiã do biquíni e puxou para baixo. Meu peito saltou livre, um arrepio cobriu minha pele e meu mamilo ficou duro a partir do contato com a brisa fria. 
Joe fez um som baixo em sua garganta ao olhar para o meu peito. Em seguida, ele se curvou e chupou o mamilo e, ao mesmo tempo, esfregou o polegar sobre meu clitóris. Gritei com a sensação. Ele rosnou contra a minha pele e soltou meu mamilo com um estalar audível. 
Seu olhar se ergueu para mim enquanto sua língua passava pelo bico duro. Eu tentei desviar o olhar, mas ele rosnou. — Não. Olhe para mim. 
E eu fiz. Eu vi meu mamilo desaparecer em sua boca mais uma vez, observando ele brincar com a língua, seus olhos cinzentos famintos em mim. Ele mordeu suavemente e meus quadris empurraram contra a sua mão ainda brincando com minhas dobras. A liberação estremeceu pelo meu corpo. Joe se afastou muito rápido, agarrou meus quadris e me colocou na borda da banheira de hidromassagem. 
— Joe, o que... — Joe arrancou meu biquíni, quase o rasgando ao meio. Engoli em seco e tentei fechar as pernas, mas ele se posicionou entre elas, empurrou-as tão distantes quanto possível e baixou a cabeça. 
Engoli em seco novamente, horrorizada e chocada e... Oh, Deus. Joe passou a língua por todo o caminho da minha abertura até o clitóris. 
— Porra, sim — ele rosnou. 
Meus olhos dispararam ao nosso redor. E se as pessoas vissem? Apenas uma parte da Jacuzzi era protegida por uma tela, mas então Joe me chupou e eu não me importei com mais nada. 
— Olhe para mim — ele ordenou contra as minhas pregas, a sensação de sua respiração contra a minha carne aquecida me fez tremer. Olhei para baixo, minha pele queimando com embaraço e excitação quando reconheci o seu olhar. Com seus olhos presos nos meus, ele deslizou lentamente a língua entre minhas dobras. Eu gemi. 
— Você é minha — disse ele asperamente. Ele me lambeu outra vez, mais firme, mas ainda mais lento. — Diga. 
— Eu sou sua, — eu disse, sem fôlego. Seus polegares me abriram ainda mais, revelando a minha pequena protuberância rosa. Ele soltou um suspiro baixo, um sorriso curvando seus lábios. Eu queria que ele me tocasse ali, não queria nada mais. Ele se inclinou para frente, os olhos nos meus, e circulou a língua ao redor do botão duro. Eu choraminguei, estendi a mão e agarrei o cabelo de Joe. Gozei violentamente, estremecendo e gritando, me contorcendo contra os seus lábios.

Continua ...
Meu deeeeeeus as coisas estão esquentando em.

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