Eu coloquei o meu garfo para baixo, esperando Joe explodir, mas ele só se recostou na cadeira e cruzou os braços sobre o peito.
Gianna bufou. — Vamos lá. Isso não pode ser um grande segredo. Você tem o seu apelido por causa dessa história.
Nick sorriu. — O Cruel é um apelido muito legal.
Joe balançou a cabeça. — Eu o odeio.
— Você o mereceu, — disse Nick. — Agora conte a história ou eu conto.
Eu tinha estado curiosa sobre essa história há um tempo. Ninguém da máfia de Chicago queria me dar detalhes e eu não tinha me atrevido a perguntar a Romero ainda.
— Eu tinha dezessete anos — Joe começou. — Nosso pai tem muitos irmãos e irmãs, e um de meus primos subiu na máfia ao meu lado. Ele era vários anos mais velho e queria se tornar Capo. Ele sabia que meu pai me escolheria, então ele me convidou para ir a sua casa etentou me apunhalar pelas costas. Sua faca só arranhou meu braço, e quando eu tive a chance,
envolvi minhas mãos em torno de sua garganta e o sufoquei.
— Por que você não atirou nele? — perguntou Gianna.
— Ele era da família e a tradição diz que não devemos entrar armados da casa de um membro da família, — disse Joe friamente. — Não mais, é claro.
— A traição deixou Joe tão irritado que ele esmagou completamente a garganta de nosso primo. Ele se engasgou no próprio sangue porque os ossos do pescoço cortaram a sua artéria. Foi uma bagunça. Eu nunca tinha visto nada parecido. — Nick parecia uma criança na manhã de Natal. Era mais do que um pouco perturbador.
Joe olhou para seu prato, as mãos segurando suas coxas. Não me admira que ele não confiasse nas pessoas. Ser traído por alguém da família deve ter sido horrível.
— É por isso que Joe sempre dorme com um olho aberto. Ele nem sequer passa a noite com uma mulher sem uma arma debaixo do travesseiro ou em algum lugar do seu corpo.
Joe atirou a seu irmão um olhar furioso.
Nick ergueu as mãos. — Não é como se Demi não soubesse que você fodeu com outras mulheres.
Eu não acho que foi esse o motivo para a reação de Joe.
— Então você está usando uma arma agora? — perguntou Gianna. — Estamos todos em família, afinal de contas.
— Joe sempre usa uma arma. — Nick inclinou-se para Gianna. — Não tome isso como pessoal. Eu acho que nunca o vi sem uma arma desde aquele dia. É uma mania de Joe.
Joe não usava uma arma quando estávamos sozinhos. Ele usava uma quando Romero ou Marianna estavam lá, até mesmo quando Nick estava lá, mas quando Joe e eu dividíamos a cama, não havia uma arma debaixo do travesseiro ou em qualquer outro lugar. Provavelmente porque ele poderia me dominar com as mãos atadas atrás das costas. Ainda assim, parecia um risco desnecessário.
Joe passou o resto do jantar tenso e silencioso, mas os comentários de Nick e Gianna preencheram o silêncio. Eu não tinha certeza de quem falava mais.
Quando terminamos de comer, me levantei para limpar a mesa. Marianna já tinha saído e eu não queria deixar os pratos sujos lhe esperando quando ela voltasse amanhã. Joe me surpreendeu quando ele se levantou também e levou as travessas e pratos até a máquina de lavar louça. Eu bocejei, exausta.
— Vamos para a cama — disse Joe calmamente.
Olhei para Gianna. Havia tanta coisa que eu queria dizer a ela, mas já era tarde e amanhã era outro dia. — Não antes de Nick sair. Eu não vou deixá-lo com a minha irmã.
Joe assentiu tristemente. — Você está certa. Ela não deve ficar sozinha com ele. — Ele foi até Nick e colocou a mão em seu ombro antes de se inclinar para baixo e dizer algo em seu ouvido. O rosto de Nick escureceu com raiva, mas ele levantou sem problemas, deu a Gianna seu sorriso de tubarão mais uma vez e depois saiu do apartamento sem outra palavra.
Gianna veio em minha direção. — Ele é obcecado por mim.
Preocupação arranhou meu interior. — Então pare de provocá-lo. Ele gosta disso.
— Eu não me importo com o que ele gosta.
Joe se inclinou ao meu lado contra o balcão, passando um braço pela minha cintura, para o desagrado óbvio de Gianna. — Nick é um caçador. Ele ama a perseguição. É melhor não fazer com que ele queira perseguir você.
Eu me preocupava que talvez pudesse ser tarde demais para o aviso. Gianna revirou os olhos. — Ele pode me caçar o quanto quiser. Ele não vai me pegar. — Ela olhou para mim. — Você não pretende ir para a cama agora, certo?
— Estou muito cansada — eu disse, culpada.
Os ombros de Gianna caíram. — Sim, eu também. Mas amanhã eu quero você só para mim. — Ela deu um olhar aguçado a Joe antes de ir para o seu quarto. Antes, no entanto, ela fez uma pausa na porta. — Se eu ouvir gritos, nenhuma arma debaixo do travesseiro vai te salvar, Joe. — Com isso, ela foi embora.
Joe roçou minha orelha com os lábios. — Você vai gritar para mim esta noite? — ele lambeu minha pele e eu tremi.
— Não com a minha irmã sob o mesmo teto que nós — eu disse, embora um formigamento entre as minhas pernas me traísse.
— Vamos ver — Joe rosnou, e depois mordeu suavemente a minha garganta. Eu gemi, mas rapidamente mordi o lábio para abafar o som. Joe pegou a minha mão e me levou para o andar de cima. A cada passo mais perto do quarto, a pressão entre as minhas pernas aumentava. Eu não podia acreditar o quão ansioso meu corpo estava pelo seu toque, pela libertação que ele me trazia. Esse era o único tempo em que me esquecia de tudo sobre a minha vida, em que estava livre das algemas do nosso mundo.
Joe bateu a porta atrás de nós e eu esperei que isso não tivesse chamado a atenção de Gianna. Mas também não tive muito tempo para me preocupar, porque Joe puxou meu vestido e me levantou em seus braços, só para me deitar no meio da cama. Ele deu um beijo contra minha calcinha de renda, inalando, antes de beijar minha barriga e minhas costelas, e então meus seios, por cima do sutiã.
— Minha — ele rosnou contra a minha pele, me fazendo tremer de excitação. Ele deslizou as mãos sob minhas costas e soltou meu sutiã, lentamente puxando-o. Meus mamilos estavam duros. — Eu amo a porra dos seus mamilos. Eles são tão rosados, e pequenos e perfeitos.
Eu pressionei minhas pernas juntas, mas Joe segurou minha calcinha e as puxou para baixo. Ele correu um dedo sobre minhas dobras, sorrindo. Seu olhar faminto voltou para os meus seios e ele abaixou a cabeça e arrastou a língua de um mamilo para o outro. Eu gemia baixinho. Ele levou o seu tempo com os meus seios e, quando ele se moveu lentamente eu já estava ofegante. Seus lábios encontraram minhas dobras, provocativos e suaves, e então de repente sua língua deslizou para fora duro e rápido, e eu cobri minha boca com a palma da mão, abafando meus suspiros e gritos.
— Não — Joe rosnou. Ele agarrou meus dois pulsos com a mão e apertou-os contra o meu estômago, aprisionando-os lá.
Meus olhos se arregalaram. — Gianna vai ouvir.
Ele sorriu e chupou meu clitóris duro e rápido, e depois suave e macio outra vez. Eu soluçava e gemia, meu corpo tremia com o esforço para manter a calma. — Oh Deus, — engoli em seco quando Joe deslizou seu dedo dolorosamente lento em mim, então bombeou para dentro e para fora no mesmo ritmo em que chupava meu clitóris. Enterrei meu rosto no travesseiro. O aperto de Joe em meus pulsos rasgou o prazer através de mim. Gritei no travesseiro, com minhas costas se arqueando e minhas pernas trêmulas.
Joe mexeu meu corpo até conseguir se inclinar sobre mim, seus joelhos entre as minhas pernas abertas. — Quando você vai me deixar te penetrar? — ele sussurrou asperamente contra a minha garganta.
Continua ...
Terá outro capítulo hoje as 13:00 hrs
Joe sempre direto kkkkk,coitada da Gianna, ele tá fazendo isso de propósito
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